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COTIDIANO

Venda do antiinflamatório Prexige está proibida em todo o país

Venda do remédio já estava proibida em SP por incertezas quanto à sua segurança hepática. Pacientes devem procurar seus médicos para substituir medicamento.

Publicado em 23/07/2008 às 6:32

Do G1

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (22), o cancelamento do registro em todo o país da embalagem de 100 mg do antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe), do Laboratório Novartis. A embalagem de 400 mg fica suspensa por 90 dias.

Em São Paulo, o antiinflamatório teve a venda proibida pelo Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CVS). A decisão foi tomada após os técnicos receberem notificações de efeitos colaterais de usuários do remédio.

Segundo a Anvisa, a medida foi motivada pelas incertezas a respeito da segurança hepática do medicamento e acompanha as decisões dos principais cenários regulatórios internacionais.

Os consumidores devem procurar seus médicos para substituir o produto sem interromper o tratamento.

No Brasil, o antiinflamatório Prexige tem indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), de dor aguda e de cólica menstrual primária. Era vendido em embalagens de 100mg, com 20 comprimidos, e 400mg, com 4 e 7 comprimidos.

Em nota oficial, a Novartis informou que tomará todas as medidas determinadas pela Anvisa.

Histórico
O Prexige teve seu registro aprovado no Brasil em julho de 2005 e já foi vendido em 35 países. Atualmente, apenas seis países de todo o mundo mantêm a sua comercialização: México, Colômbia, Equador, República Dominicana, Brasil e Bahamas.

A retirada do medicamento por vários países foi iniciada após o recebimento de oito notificações hepáticas graves pela agência reguladora da Austrália - Therapeutic Goods Administration (TGA).

Desde agosto de 2007, quando a agência australiana determinou o cancelamento do registro do medicamento naquele país, a Anvisa monitora as ocorrências de reações adversas associadas a ele, exigindo relatórios mensais sobre a segurança do produto.

Em maio, foram concluídas as últimas análises da Anvisa sobre o medicamento e, em julho, finalizados dois pareceres que recomendaram o cancelamento do registro no Brasil – um da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), órgão consultivo da Agência, e outro da área de Farmacovigilância da Agência.

Reações adversas
As notificações relacionadas ao Prexige, entre julho de 2005 e abril de 2008, somam 3585 casos de reações adversas, sendo 1013 destes casos considerados graves (28%). A relação do último período (abril/2008) é maior: dos 85 casos notificados, 34 eram graves (40%).

Dos 3585 casos notificados, 1265 são do Brasil, o que representa 35% dos casos.

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Jornal da Paraíba

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