COTIDIANO
Vereador paraibano acusado de tráfico será levado para presídio
Transferência já foi autorizada pela Justiça, conforme o delegado da Polícia Federal Daniel Couraça, e deve acontecer até a próxima semana.
Publicado em 01/05/2010 às 10:56
João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba
Depois de passar pouco mais de uma semana preso na Superintendência da Polícia Federal de Alagoas, sob a acusação de envolvimento com o tráfico de drogas, o vereador da cidade de São Bento no Sertão do Estado, Pedro Eulâmpio da Silva Filho, de 43 anos, deve ser transferido para um dos presídios da capital alagoana. A transferência já foi autorizada pela Justiça, conforme o delegado da Polícia Federal Daniel Couraça, e deve acontecer até a próxima semana.
Segundo o delegado, que está coordenando as investigações, o parlamentar paraibano ainda está detido na delegacia na expectativa de que possa colaborar repassando informações sobre a origem dos 26 quilos de cocaína e possíveis destinatários do material, apreendido com o motorista de caminhão Edilaldo Ferreira de Araújo, 42 anos, na cidade de Maceió. O entorpecente, conforme a polícia, teria sido encomendado pelo vereador paraibano e seria levado para Alagoas e na região do Sertão da Paraíba.
“Aqui na delegacia ele não pode ficar, porque não há infraestrutura adequada para acomodá-lo. E o juiz já deu o despacho e nos enviou um ofício autorizando a transferência. Ele ficou um pouco mais aqui, porque estamos na esperança de que ele aceite a delação premiada, que colabore conosco. Mas ele continua negando qualquer envolvimento com a droga”, explicou Daniel Couraça, acrescentando que possivelmente Pedro Eulâmpio será encaminhado para o Presídio Baldomero Cavalcante, na capital alagoana.
De acordo com as informações apuradas preliminarmente pelos agentes federais, a droga teria sido encomendada a fornecedores da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, mas as suspeitas são de que ela teria origem no Paraguai. “Nós estamos analisando também a possibilidade de pedirmos a quebra do sigilo telefônico, para tentarmos identificar chamadas e conversas anteriores mantidas com possíveis fornecedores”, discorreu Daniel Couraça.
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