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VIDA URBANA

Produção agrícola da Paraíba deve crescer mais de 130% em 2018, prevê BNB

Chuvas contribuem para aumento na produção de alimentos no estado.

Publicado em 09/04/2018 às 16:13 | Atualizado em 10/04/2018 às 8:26


                                        
                                            Produção agrícola da Paraíba deve crescer mais de 130% em 2018, prevê BNB
Foto: Arquivo

				
					Produção agrícola da Paraíba deve crescer mais de 130% em 2018, prevê BNB
Foto: Arquivo

Com a ajuda das chuvas, a produção agrícola paraíba deve crescer 132,2% este ano, em relação a 2017, afirma o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de análises econômicas do Banco do Nordeste (BNB). A expectativa é de que os 50,3 mil toneladas de produtos produzidos no ano passado sejam superados por 116,7 mil toneladas, na safra de 2018.

O principal incremento na produção agrícola da Paraíba se dá pelo cultivo de arroz, que deve apresenta um aumento de 496,2%, seguido pelo milho, com aumento de 144,4% na produção e de feijão, que deve apresentar aumento de 136,9% no cultivo.

De acordo com o Etene, este saldo positivo é decorrente do grande volume de chuvas do ano, que têm favorecido o desenvolvimento de culturas. Entre os estados do Nordeste, a Paraíba apresenta o segundo maior crescimento. Ficando atrás, apenas, do Rio Grande do Norte, que deve apresentar um incremento de 150,2% a produção agrícola.

Além da Paraíba e do Rio Grande do Norte, outros estados nordestinos se destacam, Pernambuco (+96,8%), Maranhão (+16,1%) e Piauí (+12,1%).

Na contramão do Brasil

A pespectiva no aumento da produção agrícola é exclusiva do Nordeste. O crescimento na produção paraibana e da região segue na contramão do que foi analisado para a produção brasileira, cuja expectativa é de decréscimo em 5,6%, no comparativo com 2017.

Em queda, a safra agrícola nacional produziu 240,6 milhões de toneladas em 2017 e tem a expectativa de atingir 227,2 milhões de toneladas esse ano. A produção de outras culturas tende a diminuir também, como milho (-13,5%), arroz (-5,7%) e soja (-1,6%). A Região Sudeste apresentou a maior variação negativa (-7,9%), seguida pelo Centro-Oeste (-6,9%), Norte (-6,3%) e Sul (-5,1%).

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Tiago Bernardino

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