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VIDA URBANA

Brasil aumenta doação de órgãos e Paraíba se destaca no transplante de córnea

Segundo Central de Transplantes da Paraíba, 50% das famílias negam doação de órgãos.

Publicado em 27/09/2018 às 18:26 | Atualizado em 28/09/2018 às 10:44


                                        
                                            Brasil aumenta doação de órgãos e Paraíba se destaca no transplante de córnea
Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, balanço sobre a doação de órgãos, tecidos e células, e transplantes realizados no país no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017. Os dados apontam um crescimento de 7% no número de doadores efetivos de órgãos, passando de 1.653 para 1.765.

A Paraíba teve destaque no transplante de córnea. No que tange o transplante de órgãos sólidos, a estado não conseguiu atingira a meta. Um dos problemas para o baixo número de transplante é o fato de 50% das famílias se negarem doar os órgãos dos pacientes com morte cerebral.

A representante da Central de Transplantes da Paraíba, Gyanna Lys Montenegro, informa que a negação da doação acontece porque a família desconhece esta vontade do ente querido. "outros motivos são medo de deformidade do corpo, ou por não receber na unidade hospitalar um atendimento humanizado". Ela garante que não há como passar na frente de alguém na fila de transplante. "Não existe desfio. O órgão doado vai para quem está na vez na lista nacional de transplante".

Ainda assim, segundo a Central de Transplantes da Paraíba, 329 pessoas aguardam transplante de córnea; 383, rins; e 6, fígado na Paraíba. Essa lista não contempla os transplantes não capacitados a serem realizados no estado. A lista completa de doações realizadas em 2017 na Paraíba está disponível online.

Projeção

Baseado nos dados do Ministério da Saúde, foi realizada uma projeção do número de transplantes com base no primeiro semestre deste ano, o aumento na doação de órgãos permitirá alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final de 2018. Ainda segundo a projeção, os transplantes de medula óssea também alcançarão seu maior número na série histórica (2.684).

Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2018 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde, que prevê o alcance de 15 doadores efetivos PMP para este ano. Em números absolutos, o país deve contar com 3.530 doadores efetivos, batendo recorde da série histórica dos últimos cinco anos.

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Bruna Cairo

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