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VIDA URBANA

Faltam medicamentos para tratar a diabetes

Pacientes com diabetes, e dependentes de insulina denunciam irregularidades na distribuição do medicamento; Secretaria de Estado da Saúde nega problemas.

Publicado em 03/01/2013 às 6:00


Os medicamentos indicados para a diminuição dos níveis glicêmicos de pacientes que sofrem de diabetes não estão sendo distribuídos regularmente pelo serviço público estadual de saúde.

A denúncia foi feita por pacientes que dependem do benefício.

Segundo os relatos, o descaso persiste há cinco meses, nos quais os medicamentos básicos, como a insulina e caneta de aplicação, não são entregues no Centro de Distribuição do Estado, mesmo com a determinação, através de uma ação civil, de que o Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF) faça a dispensação de insulinas. Gerente do NAF nega indisponibilidade do serviço.

A estudante Maria Albuquerque, 20 anos, que sofre de diabetes tipo 1 há seis anos, depende da distribuição gratuita feita pelo NAF, já que cada ampola da insulina Lantus custa em média R$ 90 e a família não possui condições de arcar com o tratamento.

“É uma grande dificuldade. Não temos condições de comprar o medicamento, por isso dependo do Estado para dar continuidade ao meu tratamento”, relatou.

De acordo com Maria Albuquerque, há cinco meses não recebe o medicamento da forma correta, pois algumas vezes a distribuição é feita em menor quantidade, ou apenas a insulina, sem a caneta específica para aplicação ou até mesmo a falta dos dois. “Nesses cinco meses já aconteceu de eu receber a insulina, mas não na quantidade ideal para o tratamento. Já no mês passado minha mãe foi pegar o medicamento no meu lugar e além de ter recebido apenas uma ampola de insulina faltou entregarem a caneta a ela. No outro dia eu retornei lá e me deram, ou seja, são profissionais despreparados para o atendimento”, declarou.

A diabética acrescentou, ainda, que cada ampola da insulina Lantus contem 250 unidades (unidade de medida), onde ela faz duas aplicações diárias, sendo uma de 30 unidades durante o dia e outra de 20 unidades à noite, totalizando 50 unidades por dia, o que significa que cada ampola rende apenas cinco dias de aplicações. “Mesmo sabendo da nossa necessidade, eles (profissionais do NAF) alegam que o estoque está baixo ou até mesmo que já acabou, como acontece nos dias em que deixo para receber o medicamento à tarde, quando dizem que acabou tudo pela manhã”, afirmou.

O gerente do Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Manoel Mariano Neto, negou que o serviço de dispensação de medicamentos para diabetes esteja sendo realizado indevidamente. “A entrega das insulinas está sendo feita normalmente. As canetas de aplicação são entregues juntamente com a Lantus. O serviço está sendo realizado normalmente, não temos nenhum problema nesse sentido”, garantiu.

De acordo com a endocrinologista Ângela Siqueira, a pessoa que sofre de diabetes necessita da insulina para equilibrar o nível de glicose no sangue, caso o medicamento não seja aplicado, a quantidade de glicose na corrente sanguínea irá aumentar e causar uma hiperglicemia. “Se isso não for tratado, pode ocasionar um coma diabético no paciente, o que irá depender do grau de deficiência no pâncreas em cada caso”, informou.

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Jornal da Paraíba

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