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VIDA URBANA

Família suspeita de erro médico em morte de jovem em hospital público

Parentes acreditam jovem de 23 anos tenha recebido injeção errada. Ele passou dois dias internado no Hospital Regional de Guarabira e sofreu paradas cardíacas.

Publicado em 08/12/2010 às 13:30

Karoline Zilah

A denúncia de que um jovem de 23 anos teria morrido em consequência de um erro médico assustou a população de Guarabira nesta semana. Parentes de José Carlos Virgínio, morador do bairro do Nordeste, levantaram a hipótese de que ele tenha recebido uma injeção errada quando procurou o Hospital Regional de Guarabira sofrendo de fortes dores de cabeça.

As suspeitas lembram o caso da Stefanie Teixeira, de São Paulo, que morreu depois de receber injeção de vaselina líquida na veia em vez de soro.

De acordo com o entrevista concedida por Alcione Virgínio, irmã do paciente, José Carlos teria dado entrada no Hospital Regional da cidade no último sábado (4) sentindo uma forte dor de cabeça e recebido uma injeção devido à pressão alta. Porém, horas mais tarde ele teria passado mal novamente e retornado ao hospital, onde teria sofrido uma série de paradas cardíacas. De acordo com parentes, o jovem morreu na segunda-feira (6) à tarde.

Neste meio tempo, enquanto estava na UTI, a família quis transferir o paciente para uma unidade hospitalar mais avançada em João Pessoa, mas a mudança teria sido desaconselhada por um dos médicos, uma vez que o estado de saúde de José Carlos era considerado gravíssimo.

Ainda segundo Alcione Virgínio, o irmão permaneceu no domingo no hospital e sofreu mais uma parada cardíaca. A equipe médica teria decidido encaminhá-lo para o Trauma, mas não havia vaga UTI móvel para transferir o paciente. A família diz que se mobilizou e conseguiu arrecadar R$ 1,5 mil para pagar uma ambulância particular, o que não teria adiantado, já que não surgiu vaga em João Pessoa. O rapaz sofreu mais uma parada cardíaca e morreu.

A irmã do paciente reclamou da 'falta de socorro' e de condições para atendê-lo. A hipótese levantada pela família é de José Carlos tenha recebido uma injeção errada que, em vez de baixar a pressão arterial, possa ter causado algum dano ao coração.

O corpo foi encaminhado para o Centro de Verificação de Óbito, situado no Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Capital, para que seja emitido o laudo cadavérico indicando a causa da morte.

A equipe de reportagem do Paraíba1 entrou em contato com o diretor do Hospital Regional de Guarabira, Hildo José Lisboa Alves. Ele disse que já recebeu o laudo do SVO, segundo o qual José Carlos teria morrido por causa de um edema agudo no pulmão e vítima de hipertrofia ventricular (o aumento de um dos canais do coração que bombeia o sangue para o restante do corpo).

De acordo com o diretor "a causa não está relacionada à medicação e dificilmente uma vacina causaria reações desse tipo". Ele defendeu que o procedimento adotado pelo hospital foi correto, mas disse que ainda não apreciou todos os detalhes dos procedimentos médicos aplicados no paciente. Sobre as dificuldades em transferir José Carlos, o diretor do hospital reconheceu a falta de uma UTI Móvel no hospital e na cidade para fazer a transferência.

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Jornal da Paraíba

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