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VIDA URBANA

Hipertensão afeta mais de 70 mil pessoas em JP

Dados da SMS foram contabilizados até abril. Acordo sobre uso de sódio visa a diminuir doença.

Publicado em 13/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/03/2024 às 13:54

Um acordo de cooperação firmado entre o Ministério da Saúde (MS) e Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) está monitorando o uso de sódio em alimentos industrializados. Em um ano, as indústrias alimentícias reduziram 1.295 toneladas de sódio em três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo. A previsão é que até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras e que os brasileiros mudem os hábitos alimentares, diminuindo assim o risco de doenças como a hipertensão, cujo consumo excessivo do mineral é um dos fatores. Em João Pessoa, até abril deste ano, a pressão alta afetava 70.326 pessoas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Em entrevista coletiva realizada via internet, o ministro da Saúde, Artur Chioro, lembrou que “esta redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC”.

Na pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, realizada em 2013, na capital, pelo menos 15,6% das mulheres e 13,8% dos homens consideraram seu consumo de sal alto ou muito alto. Ao todo foram entrevistadas 1.953 pessoas, sendo 702 homens e 1.251 mulheres.

Se comparado aos dados nacionais, o consumo de sódio na capital está abaixo da média do país. Contudo, a quantidade de pessoas que vivem em João Pessoa e que têm consciência do consumo excessivo do sódio é considerado alarmante pelo Ministério da Saúde.

Segundo a pesquisa Vigitel, no conjunto da população adulta brasileira estudada, a frequência de indivíduos que consideram seu consumo de sal muito alto ou alto foi de 16%, sendo maior entre homens (17,9%) do que entre mulheres (14,3%). Em ambos os sexos, essa percepção tendeu a diminuir com a idade e a aumentar com o incremento da escolaridade.

Em todo Brasil, estima-se que o consumo médio de sódio é de quase 12 gramas (g) por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha o máximo de 5 gramas ao dia. “A meta brasileira é reduzirmos de 12 gramas para 5 até 2022”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante entrevista coletiva realizada ontem via internet.

Um dos problemas resultantes do consumo excessivo de sódio, segundo os médicos, é o aumento da pressão arterial. Até abril deste ano, conforme informações da Secretaria de Saúde da capital, 70.326 pessoas recebiam acompanhamento das equipes de Saúde da Família na rede pública da cidade. De acordo com a coordenadora da área técnica de Hipertensão e Diabetes da Secretaria, Clécia Oliveira, esses pacientes têm acesso a consultas simples e especializadas, exames, educação em saúde, além de receber os medicamentos para controle da pressão arterial.

“A secretaria vem adotando várias estratégias e ações para tratar e prevenir a hipertensão. Dentre estas ações destacam-se o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, ações de alimentação e nutrição (Restaurante Popular, Cozinhas Comunitárias), de prevenção à saúde com ênfase na atividade física (Projeto de Atividade Física João Pessoa Vida Saudável, ciclofaixa), entre outros. Periodicamente as Unidades de Saúde da Família e a Secretaria Municipal de Saúde realizam campanhas temáticas nos territórios para conscientizar as pessoas para a prevenção e tratamento da hipertensão”, disse Clécia Oliveira. (Colaborou Katiana Ramos)

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Jornal da Paraíba

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