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VIDA URBANA

Hospital vai criar área para grávidas de bebês com microcefalia

Setor exclusivo com acompanhamento de psicólogos, enfermeiros, obstetras e pediatras vai ser criado no Hospital Municipal Dom Pedro I, em Campina Grande.

Publicado em 18/11/2015 às 17:24

Uma área específica para atendimento acompanhado de gestantes de fetos com diagnóstico de microcefalia vai ser criada dentro do Hospital Municipal Dom Pedro I, em Campina Grande. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18), durante coletiva de imprensa com o prefeito da cidade, Romero Rodrigues.

Conforme Rodrigues, a área vai contar com profissionais de psicologia, enfermagem, obstetrícia e pediatria para acompanhar os casos diagnosticados na ultrassonografia.

Ainda de acordo com ele, um mutirão de atendimento vai ser feito com gestantes a patir de 16 semanas de gravidez. "Serão oferecidos exames de ultrassonografia especializada e coletado líquido amniótico das grávidas", disse, acrescentando que, no caso de ser detectada a má-formação dos fetos, a grávida receberá assistência médica na ala específica do Pedro I.

De acordo com a secretária de saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, o acompanhamento será feito desde a gestação até o nascimento. “Se o diagnóstico for normal, a gestante continua fazendo o tratamento e o acompanhamento dentro da estratégia de saúde da família. Se for confirmado a suspeita de microcefalia, essa mulher vai ser encaminhada para o serviço especializado”, explicou.

Ainda nas ações divulgadas pelas prefeitura, está a intensificação no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do Zika vírus, doença relacionada com os casos de microcefalia. Na sexta-feira (19), os bairros detectados como focos devem receber o carro fumacê.

“Principal hipótese”
O Ministério da Saúde (MS) divulgou ontem (17) que a epidemia de contaminação por zika vírus registrada no primeiro semestre é a "principal hipótese" para explicar o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste.

As análises em Campina Grande foram feitas a partir do líquido amniótico coletado de duas gestantes, cujos bebês haviam sido diagnosticados com a má-formação congênita em exames de ultrassonografia.

Casos em Campina
Após exames realizados no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), foi detectado mais um caso de microcefalia em um bebê ainda em formação no útero de uma mãe. A gestação estaria na 33ª semana e a mãe da criança é de Campina Grande. No último sábado (13) uma criança que tinha sido diagnosticada ainda no útero, morreu logo após o nascimento.

Com a descoberta, chega a 19 o número de casos detectados somente em hospitais de Campina. Desse total, 17 são de pacientes vindos de outras cidades do interior da Paraíba, mas as equipes e de saúde acreditam que as notificações de casos tendem a aumentar consideravelmente a partir de agora.

Imagem

Jornal da Paraíba

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