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VIDA URBANA

Magreza nem sempre é sinal de boa saúde

Por trás de um corpo esbelto, em alguns casos com aspecto saudável, muitas vezes se esconde um organismo debilitado por falta de nutrientes essenciais.

Publicado em 02/08/2012 às 6:00


Peso ideal e uma aparência magra muitas vezes não significa que a saúde esteja em dia. Médicos e nutricionistas alertam que a má alimentação, seguida pela carência de exercícios físicos e a despreocupação em realizar exames de rotina podem acarretar problemas como anemia, hipertensão ou ainda o diabetes. A baixa imunidade pode deixar o “falso magro” ainda mais fragilizado quando uma doença ataca o organismo.

Por trás de um corpo esbelto, em alguns casos com aspecto saudável, muitas vezes se esconde um organismo debilitado por falta de nutrientes essenciais. O vigilante João Batista, 43 anos, contou que depois de uma grave anemia passou a se alimentar melhor, procurando ingerir refeições balanceadas. “Geralmente minhas refeições não aconteciam em horários normais. Aí já sabe, a gente acaba comendo qualquer coisa. Mas depois da anemia prefiro parar o que estou fazendo e me alimentar, tudo certinho”, disse.

Pesando 52 quilos e com cerca de 1,60m de altura, ele agora segue uma dieta equilibrada. A anemia é uma das principais doenças identificadas em pacientes magros, podendo causar fraqueza, fadiga, indisposição e tontura. Segundo a clínica geral em Campina Grande Paula Falcão, a anemia pode ser causada pela deficiência de nutrientes como vitaminas, dentre elas a B12, além do ferro e do folato.

“Muita gente começa a fazer dietas e radicaliza tirando nutrientes importantes para o organismo. A carne, por exemplo, fonte de proteínas, muitas vezes é retirada da alimentação e não é reposta. As pessoas magras que não se alimentam bem e não fazem exercícios físicos precisam fazer exames rotineiramente para tentar evitar qualquer tipo de doença”, contou. Conforme a nutricionista Mariana Menezes, esses exames de rotina, principalmente depois dos 30 anos de idade, devem ser feitos anualmente.

“Não é preciso cortar nenhum alimento, desde que ele seja consumido com moderação, de forma balanceada. É muito simples: a alimentação deve ser regulada de três em três horas, com cinco refeições por dia. No café da manhã, frutas, leite ou iogurte desnatado e pães podem ser consumidos em maior quantidade; no almoço, carne grelhada, feijão, um tipo de carboidrato, além de verduras e; no jantar, uma sopa, um inhame, cuscuz, mas tudo de forma mais moderada”, aconselhou a especialista.

De acordo com a médica Paula Falcão, outros problemas também podem ser ocasionados pela despreocupação com a saúde, como a diabetes e o colesterol alto. “Os fatores genéticos também influenciam, por isso quem já tem um histórico de doenças como essas na família, deve ficar atento”, informou. Ela explicou que o colesterol alto, por exemplo, está associado a um risco de doenças do coração e muitas vezes os sintomas não aparecem sem exames específicos.

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Jornal da Paraíba

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