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VIDA URBANA

Mais de 30 casais LGBTQI+ participam de casamento coletivo em JP

Cerimônia é organizada pela Defensoria Pública e consolida direitos civis dos casais.

Publicado em 24/01/2019 às 8:52 | Atualizado em 24/01/2019 às 16:34


                                        
                                            Mais de 30 casais LGBTQI+ participam de casamento coletivo em JP
Foto: Jeferson Oliveira/Divulgação/DPE-PB

				
					Mais de 30 casais LGBTQI+ participam de casamento coletivo em JP
Casais moram em seis cidades da Paraíba (Foto: Jeferson Oliveira/Divulgação/DPE-PB). Foto: Jeferson Oliveira/Divulgação/DPE-PB

Trinta e dois casais LGBTQI+ vão se casar às 19h desta quinta-feira (24) em uma cerimônia coletiva organizada pela Defensoria Pública do Estado da Paraíba. O casamento acontece no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa. Entre os noivos, estão casais que moram na capital, Bayeux, Santa Rita, Conde, Sapé e Guarabira.

O defensor público-geral da Paraíba, Ricardo Barros, explica que além de consolidar direitos civis dos casais homoafetivos, o casamento coletivo promovido pela DPE-PB concretiza o sonho de casais que não têm dinheiro para custear as despesas cartoriais. “Com o casamento civil, esses casais passarão a ter mais garantias no que diz respeito ao direito a herança, previdenciário, alimentos e partilha de bens. Além disso, o casamento representa um sonho para duas pessoas que se amam e é muito gratificante para a DPE fazer parte desse sonho”, ressaltou o defensor geral.

A coordenadora da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos, Remédios Mendes, afirma que a Defensoria está atenta as reivindicações dos movimentos sociais: “Sobretudo da população LGBTIQI+, que ora tem sofrido ataques e ameaças de retrocesso nos direitos conquistados com luta por gerações”, ressaltou.

Para a defensora pública, o casamento não só é a garantia dos direitos civis, mas a afirmação de que todos são iguais indistintamente. “Nossa humanidade não pode ser suplantada por preconceitos e discriminação. Somos, além de nossa sexualidade, pessoas, somos humanos e nossa dignidade tem que ser afirmada”, completou Remédios.

Fortalecimento

Para a psicóloga e marceneira Emília Danila, de 23 anos, a união civil com a mulher com quem vive há quase um ano representa o fortalecimento do casal. “Nós nos unimos para nos fortalecer. Estamos muito empolgadas e muito gratas pela oportunidade. É muito bacana fazer parte desse ato, que também é político, realizado de forma muito organizada e dividindo esse momento com outros casais. Todo mundo tem se ajudado nesse processo e a Defensoria Pública está de parabéns, nos atendeu muito bem e tratou a todos de forma muito respeitosa”, contou Danila.

Para os representares do Movimento LGBTQI+ envolvidos na organização do evento, é importante que, “diante da atual conjuntura do país, de ameaças a retirada de direitos e conquistas da população, os casais façam jus a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiu em 2014 a união estável entre casais do mesmo gênero”.

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Jhonathan Oliveira

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