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VIDA URBANA

Mais de 55,1 mil sofrem de hipertensão

Dados do Ministério da Saúde revelam que até janeiro deste ano 236.166 hipertensos recebiam acompanhamento na Paraíba.

Publicado em 25/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/01/2024 às 12:02

Há 7 anos, a dona de casa Socorro de Morais procurou um médico para saber o motivo das dores de cabeça que sofria constantemente. Após exames médicos, ela foi diagnosticada com hipertensão e desde então faz acompanhamentos e toma remédios para o controle da pressão arterial. Estimativas do Ministério da Saúde para este ano apontam que a doença afeta 55.119 pessoas na Paraíba, sendo 11.227 somente em João Pessoa.

Segundo a sexta Diretriz Brasileira de Hipertensão, 30% da população adulta sofre com pressão alta e os casos têm aumentado sua incidência em idosos e jovens obesos. Entre os principais fatores de risco para a doença, segundo os médicos, estão o tabagismo, obesidade e sedentarismo. No caso de Socorro de Morais, ela conta que os maus hábitos alimentares aliados a falta de atividade física podem ter influenciado na saúde da pressão arterial.

“Eu sempre gostei muito de comer salgadinhos, carnes muito temperadas e não fazia nenhum exercício. Nas avaliações, o médico também falou que isso também pode ter deixado minha pressão mais alta”, disse. Desde que soube do problema, a dona de casa faz o acompanhamento médico e toma os remédios de controle regularmente.

Dados do Ministério da Saúde revelam ainda que até janeiro deste ano 236.166 hipertensos eram acompanhados pelas equipes de Saúde da Família na Paraíba, ou seja, receberam pelo menos uma visita do agente comunitário de saúde no mês.

Deste total, 48.602 pessoas são acompanhadas pelos profissionais da capital e 13.764 em Campina Grande.

Mesmo com a disponibilidade de tratamento na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), os dados do Ministério da Saúde revelam que nem todos os pacientes cadastrados estão recebendo acompanhamento médico. Até o último mês de janeiro, na Paraíba, 35.953 pacientes, do total de 272.119 pessoas cadastradas, estavam nesta situação.

O cardiologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fábio Almeida de Medeiros, indica que todas as pessoas com mais de 20 anos, principalmente aquelas que têm histórico da doença na família, devem fazer avaliação cardiológica anualmente e sempre verificar a pressão arterial. “Quando a irregularidade for diagnosticada, o tratamento da hipertensão arterial deve ser mantido pelo resto da vida do paciente”, alertou.

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Jornal da Paraíba

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