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VIDA URBANA

Preconceito ainda é obstáculo

Selo de garantia da Anvisa certifica a qualidade dos medicamentos; CRM-PB não tem nenhuma restrição ao uso de genéricos, diz secretário.

Publicado em 02/09/2012 às 15:02

O proprietário da farmácia Beira Rio, Arnaldo Lins, também atribui a pequena venda de medicamentos genéricos aos médicos. “O que a gente observa diariamente é que os pacientes chegam na farmácia e dizem que o médico o orientou a só comprar o remédio de marca, alegando que o genérico não seria totalmente confiável”, destacou.

Conforme Lins, quando o consumidor chega com essa orientação, dificilmente o farmacêutico consegue convencê-lo a levar o genérico. “O que o médico diz é sagrado para o paciente, então, não adianta conversar. Nem mesmo o preço do genérico sendo até 50% mais barato que o de marca”, afirmou. Para ele, enquanto não for feito um trabalho de conscientização com a população, as vendas continuarão tímidas.

O primeiro-secretário do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Roberto Magliano Moraes, disse que o conselho não tem nenhum tipo de questionamento ou de restrição ao uso dos genéricos. “Entendemos que todo e qualquer medicamento autorizado para comercialização pela Vigilância Sanitária pode ser utilizado pelos pacientes”, frisou. No entanto, ele admitiu que a resistência pode acontecer por parte de poucos médicos, mas que não é uma atitude da maioria da classe. “Existe a ideia disseminada na população de que o genérico é um remédio que não tem a mesma confiabilidade que o produto de marca, o que não corresponde à realidade”, afirmou.

Segundo Magliano, o CRM-PB confia nos remédios e nos laboratórios, “pois o que vale é o princípio ativo e sua concentração”. O médico chamou a atenção da população para verificar, sempre que comprar um medicamento, o selo de garantia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que garante a qualidade do produto. “Também é preciso observar a concentração do remédio, determinante para o tratamento. Se o médico passa um antibiótico, por exemplo, numa dosagem X, o paciente não poderá utilizar uma dose menor, pois o resultado, certamente, não será o mesmo”, alertou.

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Jornal da Paraíba

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