Suspensão das atividades em mineradoras

Na região do Seridó paraibano, a Cooperativa dos Mineradores de Junco do Seridó (Cooperjunco) determinou há três meses a suspensão das atividades em duas áreas de extração de minérios decorativos, já que as mineradoras não dispõem de autorização para usar explosivos. A determinação ocorreu depois da prisão de dois homens que vendiam explosivos para mineradoras da região, em fevereiro deste ano.

Segundo a presidente da Cooperjunco, Maria Aparecida Batista, o uso de explosivos nas mineradoras que integram a cooperativa só voltará ao normal após o fim dos trâmites para contratação de uma empresa legalizada e especializada no uso de explosivos. “Nós iremos terceirizar o serviço através de uma empresa que detém autorização do Exército Brasileiro para trabalhar com uso de explosivos”, afirmou Aparecida.

Antes da suspensão do uso de explosivos, as empresas chegavam a retirar uma média de 15 mil toneladas de minérios e com a paralisação das atividades cerca de 40 trabalhadores estão sendo prejudicados. “São pais de família que foram obrigados a procurar outras atividades para ganhar dinheiro. Esperamos em breve regularizar a situação”, ressaltou Aparecida.