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VIDA URBANA

Três cidades concentram os casos de tuberculose

Dia Mundial de Combate a Tuberculose é comemorado neste sábado (24) e atividades educativas foram desenvolvidas com a população.

Publicado em 24/03/2012 às 6:30


João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita são as cidades que mais concentram os casos de tuberculose da Paraíba. Juntas, elas somavam 454 dos 1.087 novos diagnósticos feitos no ano passado. Os três municípios somaram 42% do total. Foram 321 ocorrências na capital paraibana, 17 em Santa Rita e 116 em Campina Grande. Ontem, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, que é comemorado hoje, foi lembrado por autoridades municipais e estaduais que realizaram ação educativa para orientar a população e deter o avanço da doença.

Em João Pessoa, as equipes das Secretarias de Saúde do Estado e do Município se reuniram no Ponto Cem Réis, no Centro, e no Complexo Hospitalar Clementino Fraga, que funciona em Jaguaribe e é referência no tratamento da tuberculose na Paraíba. Os especialistas distribuíram material educativo, deram orientações sobre o atendimento médico e disponibilizaram um técnico do Laboratório Central do Estado (Lacen) para verificar a existência do bacilo da tuberculose.

Apesar de ser totalmente curável, a tuberculose pode causar a morte. Tosses constantes e sem motivo aparente, que se prolongam por mais de três semanas, falta de apetite, perda de peso, cansaço e dores no peito são os principais sinais da patologia.

“As pessoas devem procurar uma de nossas 180 unidades do Programa de Saúde da Família, espalhadas pela cidade. No local, elas terão assistência médica e remédios gratuitamente. Apesar de ser contagiosa, a tuberculose deixa de ser transmitida de uma pessoa para outra 15 dias após o início do tratamento”, conta a enfermeira e integrante da Coordenação de Controle da Tuberculose da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Renata Gadelha.

Este ano, já foram registrados 62 novos casos da doença em João Pessoa. Segundo Renata Gadelha, a incidência da tuberculose na cidade é de 52 casos para cada 100 mil habitantes. Além de prevenir e diagnosticar precocemente, outra preocupação da Secretaria Municipal de Saúde é de convencer os portadores a prosseguir com o tratamento, que dura seis meses, até o fim. “Em João Pessoa, o índice de abandono é de 7% e é preocupante, já que o Ministério da Saúde preconiza que a desistência fique em torno de 5%”, diz Renata Gadelha.

O pneumologista e membro da Sociedade Paraibana de Pneumologia da Paraíba, Sebastião Costa, explica que o abandono do tratamento é uma atitude extremamente nociva aos portadores da tuberculose. “Quando uma pessoa desiste do tratamento, sem saber, deixa a bactéria mais resistente aos medicamentos”, adverte.

Ele explica que a doença é transmitida através dos contatos com secreções de tosse e espirro. “As crianças, ainda que estejam vacinadas contra tuberculose, também podem adquirir a forma pulmonar da doença. Locais de grande aglomeração, como ônibus, escolas e presídios, favorecem o contágio. Pessoas que vivem em periferias são as mais atingidas, devido à falta de informação sobre métodos de prevenção”, completa.

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Jornal da Paraíba

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