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VIDA URBANA

UFPB vai aplicar provas para revalidar diplomas de médicos

Médicos formados no exterior poderão se submeter ao processo de revalidação de diploma.

Publicado em 25/11/2011 às 8:00


A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai aplicar provas no processo de revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior. A decisão foi tomada ontem, durante reunião tensa e com discussões acaloradas, ocorrida entre médicos, estudantes de medicina e comissão responsável pela revalidação.

Segundo a coordenadora do curso de Medicina, Joacilda da Conceição Nunes, já foi feita uma prévia análise dos documentos enviados pelos inscritos e foi constatado que a UFPB não tem o índice mínimo de 85% de equivalência curricular, ou seja, a grade curricular, com nenhuma instituição estrangeira informada na seleção.

Por esse motivo, todos os candidatos serão submetidos às provas. “Na próxima semana, iremos divulgar um edital com as normas do processo. Os médicos já inscritos terão que fazer novamente a inscrição. Quem não se inscrever, será eliminado do processo”, ressaltou a coordenadora.

Joacilda ainda acrescentou que o processo de revalidação foi aberto em agosto deste ano e recebeu 576 inscrições de médicos formados em 26 nacionalidades diferentes. Desse total, pelo menos, 170 já desistiram da revalidação na UFPB, porque obtiveram a revalidação em outras universidades.

A decisão tomada ontem agradou alunos e professores e promete dar fim à polêmica que envolveu o processo de revalidação de medicina na UFPB. O caso ganhou repercussão na imprensa nacional e chegou até a ser objeto de ação do Ministério Público Federal (MPF).

O motivo é que, inicialmente, o processo seria feito apenas com base na equivalência curricular, sem aplicação das provas. O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, João Medeiros, explicou que o processo funcionaria da seguinte forma: se o médico estrangeiro obtivesse, pelo menos, 85% da grade curricular semelhante à UFPB, já teria automaticamente o diploma revalidado pela instituição, sem ser submetido a exames.

Para ele, o processo era “lamentável, porque o fato de ter a mesma grade curricular no papel não mostra que o médico teve uma formação de qualidade”.

Ato público
O encontro de ontem foi realizado no auditório do Hospital Universitário Lauro Wanderley e ocorreu após alunos terem feito ato público e distribuído panfletos com mensagens contrárias ao processo de revalidação feita pela UFPB. Estudantes e professores de Medicina discutiram de forma acalorada.

O médico Carlos Leite destacou que a resolução adotada pela UFPB no processo de revalidação contraria uma norma federal.

As informações dele foram rebatidas pelo médico Constantino Cartaxo, membro da comissão responsável pela revalidação.

Ele explicou que as universidades possuem o direito de criar regras próprias para complementar as resoluções nacionais.

“As resoluções criadas pela UFPB determinam que a revalidação seja feita a partir de equivalência curricular e, apenas nas circunstâncias em que o candidato não for aprovado, será submetido a três estapas de provas escritas e práticas”, acrescentou.

A reunião durou quase três horas e terminou com o compromisso público da coordenadora de Medicina de que a revalidação dos diplomas será feita através da aplicação das provas.

Imagem

Jornal da Paraíba

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