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VIDA URBANA

Um mês depois, Trauma silencia sobre morte de estudante

Fernanda Maciel morreu cinco dias após ser atendida no Hospital. Médicos não perceberam que ela estava com hemorragia, seis costelas fraturadas e três órgãos perfurados.

Publicado em 03/07/2010 às 8:12

Phelipe Caldas

Um mês depois, prevalece o silêncio. Acaba neste domingo (4) o prazo dado pela própria diretoria do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena para dar uma resposta à sociedade paraibana sobre a morte da estudante de Direito Fernanda Luiza Franca Maciel, de 21 anos, morta no dia 3 de junho (exatamente um mês atrás). Ela tinha sofrido um acidente de carro cinco dias antes e tinha sido atendida por médicos do Trauma, que não perceberam que ela apresentava um quadro com hemorragia, seis costelas fraturadas e três órgãos perfurados.

Fernanda sofreu um acidente no sábado (29 de maio) e foi encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma. Poucas horas depois a jovem recebeu alta hospitalar, mas continuou sentindo fortes dores e foi encaminhada para um hospital particular, que também lhe deu alta médica.

No dia 3 de junho, as dores aumentaram. Ela então foi a um terceiro hospital, o Pronto Socorro de Fraturas, quando finalmente a gravidade de seu quadro clínico foi atestado. Ela então recebeu ordens para ser novamente transferida para o Trauma, que é considerado de referência para este tipo de procedimento, mas a jovem morreu dentro da ambulância quando estava a caminho do hospital.

No dia seguinte, a diretoria do Trauma finalmente se manifestou. A diretora-técnica Aleuda Nágila de Sá Cardoso disse que, de acordo com o prontuário da paciente, Fernanda foi atendida por um cirurgião-geral, um neurocirurgião, um cirurgião toráxico, um ortopedista e um radiologista. E que foram feitos exames de raio-x, ultrassonografia, tomografia e exames laboratoriais complementares.

De toda forma, a diretora-técnica prometeu investigar se houve negligência na condução do atendimento, mas ponderou que o hospital só comentaria o caso após as investigações, que deveriam durar um mês.

Como o prazo dado acaba neste domingo, o portal Paraíba1 tentou ao longo da semana vários contatos com a diretoria do Hospital de Trauma, mas ninguém se manifestou sobre o caso ou sobre o andamento da sindicância.

Imagem

Jornal da Paraíba

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