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VIDA URBANA

Usuários reclamam de serviços de telefonia em CG

Problema com as linhas telefônicas das operadoras, que atuam na cidade, tem gerado muitos prejuízos à população campinense.

Publicado em 30/09/2011 às 6:30


A universitária Amanda Nascimento, 25 anos, é uma das usuárias do serviço de telefonia móvel em Campina Grande. Ela reclama dos transtornos causados graças à descontinuidade dos serviços da operadora que utiliza. “Moro distante dos meus parentes e já cheguei a passar cinco dias incomunicável, pois meu celular estava com a rede indisponível. É um absurdo pagar e não ter como utilizar o serviço”, contou.

O problema com as linhas telefônicas das operadoras, que atuam na cidade, tem gerado muitos prejuízos à população campinense.

De acordo com Marcelo Sampaio, presidente do Instituto de Estudos Avançados em Telecomunicações, a maioria das operadoras de telefonia móvel no País apresenta 20 ligações bloqueadas a cada 100, porém, segundo as normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o índice permitido é de duas ligações bloqueadas a cada 100. Ele contou ainda que o Brasil tem o custo de telefonia móvel mais elevado do mundo, apesar da baixa qualidade.

Para Marcelo, que também é professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), “em geral, estes problemas são provocados devido aos investimentos restritos que as empresas têm realizado na formação da rede básica, na cidade existe um atraso de quatro anos em relação aos investimentos na rede”, explicou.

Com o objetivo de cobrar das operadoras soluções para as constantes reclamações dos usuários, foi realizada na manhã de ontem, uma audiência pública na Câmara de Vereadores. Segundo o vereador Cassiano Pascoal, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, “a sociedade depende da telefonia móvel, o celular tornou-se essencial para a população, as empresas precisam restabelecer os serviços e queremos cobrar ações neste sentido”, disse. Cassiano disse ainda que o caos não se resume a telefonia, se estendendo ao uso da internet móvel.

Segundo Tony Hornes, representante do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular, o sindicato vem promovendo ações junto às operadoras para melhorar a qualidade do serviço prestado. “A partir desta audiência buscamos cooperação com o poder público para revisão das legislações locais, que têm sido um dos motivos destes problemas”, afirmou.

Para Tony, a legislação da cidade tem sido restritiva quanto a instalação de novas estações de rádio base, o que tem prejudicado os investimentos por parte das operadoras de telefonia.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que aguarda o resultado da audiência para fazer qualquer pronunciamento. As punições para as operadoras, caso o problema não seja solucionado no tempo determinado pela Anatel – que varia de acordo com as reclamações feitas contra cada empresa – vão de advertência até multa, no valor máximo de R$ 50 milhões.

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Jornal da Paraíba

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