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VIDA URBANA

Violência começa dentro do lar

Desde o início do ano, 1.279 inquéritos relacionados à violência doméstica foram instaurados pela delegacia especializada.

Publicado em 25/11/2012 às 8:00


Conforme a delegada titular da Delegacia da Mulher, Maysa Félix, em casa, local em que deveriam se sentir protegidas e seguras, as mulheres são vítimas principalmente de ameaças, injúrias, lesão corporal de natureza leve e cárcere privado. Desde o início do ano, 1.279 inquéritos relacionados à violência doméstica foram instaurados pela delegacia especializada.

A vergonha e as tentativas de modificar o comportamento do parceiro são transformadas em lágrimas durante os depoimentos prestados à polícia. “Aquele homem era a idealização de um príncipe, um grande amor, e muitas mulheres demoram até a absorver a ideia de que eles são agressores e precisam ser punidos.

Essas mulheres chegam à delegacia quando não aguentam mais serem agredidas e buscam o resgate de sua autoestima”, afirmou Maysa Félix.

Buscar ajuda quando apresentado o primeiro sinal de violência doméstica é considerado primordial para evitar que novas agressões ocorram e até assassinatos. “Assim que ela denuncia o caso, nós iniciamos uma série de medidas protetivas para que essa mulher esteja em segurança”, garantiu a delegada Maysa.

Conforme a delegada, o agressor apresenta um perfil possessivo e demonstra ter propriedade e poder sobre a vítima. “Aquele homem que telefona a cada instante, que quer saber cada passo da mulher, onde ela está, com quem está e o que está fazendo. Esse é o perfil de um homem possessivo”, explicou a delegada Maysa.

Para a delegada Renata Matias, o número de mulheres que procuram a Delegacia da Mulher a partir da primeira agressão tem aumentado. Ela atribui o resultado ao fato das mulheres estarem mais esclarecidas sobre os seus direitos. “A princípio encaminhamos essa mulher a uma psicóloga para que ela tenha um acolhimento, para que ela possa desabafar, porque ela chega aqui muito abalada. É uma relação que ela queria que desse certo. É o marido, é o pai dos filhos dela”, afirmou Renata Matias.

As agressões tendem a começar de uma forma mais leve e velada evoluindo para agressões físicas e até homicídios. “Começa com uma humilhação, depois passa a ser uma ameaça, um tapa, um empurrão, um puxão de cabelo. A gente vê que a mulher tem que dar o basta. A agente sempre diz que, se ele fosse um bom homem, em momento algum ele iria agredi-la”, alertou Renata Matias.

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Jornal da Paraíba

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