VIDA URBANA
11 bairros de CG têm alto índice de infestação do mosquito da dengue
Levantamento foi feito entre os dias 18 e 22 de março. Veja quais são os bairros mais afetados e com maiores riscos de transmissão da doença.
Publicado em 06/04/2011 às 11:50
João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba
Onze bairros de Campina Grande estão com Índice Rápido de Infestação Predial do mosquito da dengue (Aedes aegypti) acima de 5%, considerado pelo Ministério da Saúde como sendo de alto risco de transmissão da doença. Além disso, outros seis registraram índices superiores a 3%.
Os dados são do 2º LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação Predial do Aedes aegypti – o mosquito da dengue), realizado pela Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde do município entre os dias 18 e 22 de março.
No geral, a cidade possui um índice de infestação de 2,9%, que aproxima-se dos 3% e deixa o município em alerta. Também houve um aumento em relação ao 1º LIRAa, realizado em janeiro, que foi de 1,7%.
Os maiores níveis de infestação foram verificados nas comunidades do Jardim Continental (10,20%), Novo Bodocongó (9,52%), Serrotão (7,36%), Vila Cabral de Santa Terezinha (7,14%), Pedregal (6,79%), Nova Brasília (6,36%), Monte Castelo (6,06%), Jardim Tavares (5,76%), Cidade Universitária (5,37%), Malvinas (5,32%) e Três Irmãs (5,08%).
Jás os bairros do Jardim Paulistano (4,87%), Bodocongó (4,87%), Santa Cruz (4,06%), Acácio Figueirêdo (4%), Cuités (3,17%), e Liberdade (3,11%) também registraram índices que devem deixar a população em alerta contra a propagação do mosquito.
“Esse pequeno aumento já era esperado, por conta desse período sazonal entre os meses de março até o fim de julho. Mas nós vamos intensificar as ações nos bairros que tiveram índices acima de 3%, e pedimos a colaboração da população para que possamos combater a proliferação desse mosquito e evitar dessa forma casos da doença”, assinalou o gerente de vigilância ambiental do município, Gilmar Vidal de Negreiros.
Ainda de acordo com o 2º LIRAa, 79,5% das larvas encontradas pelos ACE (Agentes de Combate às Endemias) e AVA (Agentes de Vigilância Ambiental) estavam em depósitos como tonéis, tanques e cisternas, o que comprova a necessidade da população colaborar de forma mais efetiva com o combate ao mosquito.
O trabalho de combate à dengue no município inclui as visitas aos mais de 153 mil imóveis da cidade, com tratamento focal utilizando larvicida, peixamento, recolhimento de pneus, visitas aos cemitérios, borracharias e terrenos baldios, além de ações educativas nos bairros e distritos.
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