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VIDA URBANA

130,9 mil paraibanos moram em favelas

Dados do IBGE revelam que a região metropolitana de João Pessoa possui 90 favelas que concentram 8,5% da população dessa área.

Publicado em 22/12/2011 às 6:30


Mais de 130 mil paraibanos vivem em domicílios instalados em ocupações irregulares, distribuídas em cinco municípios do Estado. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem os primeiros resultados dos 'Aglomerados Subnormais' do Censo 2010, que revelaram também que a Paraíba possui 90 favelas e que elas estão polarizadas na Região Metropolitana (RM) de João Pessoa, concentrando 8,5% da população dessa região. Se tomarmos a população de todo o Estado, os dados mostram que 3,5% dos paraibanos (130.927 pessoas) vivem nos chamados aglomerados subnormais.

Esse é um retrato inédito das ocupações irregulares no Brasil. O IBGE classificou como aglomerados subnormais os assentamentos irregulares, conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros. Um aglomerado é um conjunto de no mínimo 51 unidades habitacionais, fruto da ocupação ilegal da terra.

Em 2010, eles concentravam 6% da população brasileira, mais de onze milhões de pessoas. Vinte Regiões Metropolitanas concentravam 88,6% desses domicílios. Os estados do Nordeste tinham 28,7% do total, com Bahia (9,4%) e Pernambuco (7,9%) apresentando os maiores índices da região. Quase metade dos domicílios com favelas estavam concentrados na região Sudeste e São Paulo lidera o ranking nacional com mais de 2,7 milhões de pessoas vivendo nesses aglomerados subnormais.

A secretária de Desenvolvimento Humano da Paraíba, Cida Ramos, explica que o processo de urbanização brasileiro gerou a formação de favelas. “Aqui na Paraíba, essas comunidades começaram a se formar na década de 70, em João Pessoa, próximas à avenida Beira Rio e no bairro de Oitizeiro. O crescimento econômico da capital e o êxodo rural foram as principais causas da formação desses aglomerados subnormais”, afirmou.

Segundo Cida Ramos, as pessoas que residem em favelas criaram uma cultura rica, própria de viver, com laços de solidariedade e alternativas de lazer. “Para que possamos intervir de forma adequada, temos que entender e respeitar essas particularidades”, disse a secretária.

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Jornal da Paraíba

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