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VIDA URBANA

1,5 mil alunos sem aula em JP

Com instalações comprometidas e prédio em situação de risco, professores paralizam atividades em escola no bairro Ernani Sátiro.

Publicado em 12/07/2012 às 6:00


Desde a última segunda-feira, cerca de 1.500 alunos estão sem aulas na Escola Estadual de Ensinos Fundamental e Médio Oswaldo Pessoa, localizada no bairro de Ernani Sátiro, em João Pessoa. Os professores resolveram paralisar as atividades, porque as instalações elétricas do local estão oferecendo risco à segurança dos alunos e funcionários. Equipes da Secretaria de Estado da Educação (SEE) foram ontem ao imóvel, conferir de perto a situação e prometeram tomar providências.

Segundo os estudantes, o prédio está cheio de infiltrações e com a fiação elétrica comprometida. De acordo com o membro do Grêmio Estudantil e aluno do 3º ano do ensino médio, Alan José de Souza, os dois laboratórios de informática estão sem funcionar, porque a quantidade de energia elétrica fornecida não é suficiente para ligar os computadores.

Os bebedouros, movidos a energia elétrica, também não funcionam e algumas aulas à noite já foram até suspensas, em virtude da ausência de iluminação nas salas e nos banheiros.

“Esse problema é antigo e nunca se toma nenhuma providência.

Fizeram uma reforma no colégio, mas não mudaram a instalação elétrica e, quando chove, a infiltração atinge a rede elétrica. Outro dia, um vigia chegou a sofrer um choque, ao tocar na grade”, conta Alan.

“Os alunos que estudam à noite não estão assistindo a todas as aulas. Sempre precisam sair mais cedo do colégio, por causa da falta de iluminação nas salas e nos banheiros. Isso é muito ruim, porque pretendemos, neste ano, fazer vestibular, Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e, com certeza, seremos prejudicados”, desabafa o estudante Antonio Carlos Veloso, do 3º ano do ensino médio.

Por conta dos problemas com a rede elétrica, alunos também reclamam que não estão tendo aulas de informática. O motivo é que os quase 50 computadores que compõem os laboratórios não podem ser ligados ao mesmo tempo, devido ao risco de ocorrer um curto-circuito. “Há um mês, o forro de dois laboratórios de informática desabou e só não atingiu os professores e alunos, porque não havia ninguém nos ambientes”, disse o presidente do Grêmio Estudantil, Hélio Bezerra, 18 anos, que cursa o 2º ano do ensino médio.

Ontem, uma equipe da Secretaria de Estado de Educação (SEE) foi ao colégio para verificar a situação in loco. Nenhum representante do órgão quis conceder entrevista, mas através da assessoria de imprensa, a SES informou que a 1ª Gerência Regional de Ensino, à qual o colégio é vinculado, formou uma força tarefa para solucionar os problemas emergenciais.

Técnicos de uma empresa terceirizada da Energisa (concessionária de energia elétrica de João Pessoa) estavam ontem, vistoriando as instalações do colégio. Segundo o diretor da escola, Guilherme Ramos, “todas as providências necessárias estão sendo tomadas para sanar os problemas e a previsão é que as aulas sejam retomadas na próxima segunda-feira”.

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Jornal da Paraíba

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