VIDA URBANA
169 mototaxistas podem perder licença em Campina
Dos mil permissionados, 831 conseguiram renovar o direito de exercer a profissão; não cadastrados podem perder permissão.
Publicado em 01/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/07/2023 às 12:39
A Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) de Campina Grande divulgou ontem o balanço do cadastramento dos mototaxistas autorizados a prestar o serviço na cidade. De acordo com os números, dos mil permissionados no município, 831 conseguiram renovar o direito de exercer a profissão, sendo que 169 não compareceram à autarquia portando os documentos necessários até a última quinta-feira, data limite para que se iniciasse o processo de renovação da permissão, e estão correndo o risco de perder o alvará de circulação.
De acordo com Araci Brasil, gerente de transportes da STTP, a data limite para o cadastramento foi inicialmente 31 de dezembro de 2013, contudo, devido à baixa procura, esse prazo foi estendido até a quinta-feira passada.
“Estendemos o prazo por mais dois meses já que muitos estavam reclamando que estava em falta no mercado o material para a confecção da jaqueta. Mas agora não há mais desculpa. Os que não vieram estão cientes que vão passar por um processo administrativo e que podem chegar a perder o alvará”, explicou Araci.
A intenção da STTP é manter o padrão dos veículos circulando nas ruas, sem adesivos que descaracterizem as motocicletas, além da necessidade de verificação da validade dos dois capacetes, e se a moto está com o licenciamento em dia, assim como a carteira de habilitação do condutor. Ainda segundo a gerente de transportes, uma vez apresentados todos esses documentos, as motos foram submetidas a uma vistoria, o que proporciona uma tranquilidade maior para os passageiros já que todos estão devidamente certificados e autorizados a trabalhar.
“A nossa intenção não é prejudicar ninguém, é oferecer um serviço de qualidade e que esteja dentro das normas. Os 169 mototaxistas que não nos procuraram para passar por esse processo serão notificados pelo nosso departamento jurídico e serão analisadas as questões. Tudo isso pode gerar problemas de transferência de praça, por exemplo, já que existem pendências. Apesar de não prorrogarmos mais o prazo para o cadastramento, há tempo de corrigir o problema, só que agora através do nosso departamento jurídico”, finalizou Araci Brasil.
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