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VIDA URBANA

316 mães morrem por complicações no parto

Ausência ou a má realização dos exames de pré-natal, está entre as principais causas da mortalidade materna na Paraíba.

Publicado em 28/09/2012 às 6:00


Nos últimos 13 anos, 316 mulheres morreram na Paraíba, após apresentarem complicações no parto, segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Só entre janeiro e agosto de 2012 foram 16 registros. Entre as principais causas está a ausência ou a má realização dos exames de pré-natal, considerados importantes ferramentas para reduzir óbitos de gestantes e de recém-nascidos. O sistema da SES disponibiliza registros de mortalidade materna ocorridos entre 1999 e 2012.

Os números mostram que a incidência no Estado era inferior a 20 casos por ano. No entanto, os registros começaram a subir em 2003 (quando houve 31 mortes), mas o número de casos começou a apresentar queda nos 5 anos seguintes. Já em 2009, os casos voltaram a crescer e chegaram a 32. Em 2010, foram 28 óbitos e em 2011, houve 27 registros.

João Pessoa é a cidade que registrou o maior número de mortes maternas do Estado, segundo dados da SES. Das 316 mortes maternas ocorridas entre 1999 e 2012 na Paraíba, 52 foram apenas na capital. Para reduzir esses óbitos, a Secretaria de Saúde de João Pessoa intensificou as ações que buscam incentivar as mulheres a realizarem consultas médicas e exames de pré-natal com regularidade na cidade.

Segundo a coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher, Meirhuska Mariz Meira, o Ministério da Saúde preconiza que as gestantes façam, no mínimo, seis procedimentos médicos desse tipo durante os nove meses de gestação. No entanto, em João Pessoa, as mulheres são orientadas a se submeterem a uma quantidade maior de exames. “As mulheres que realizam sete ou mais consultas são avaliadas pela Secretaria de Saúde e todas as informações sobre a saúde dela e do bebê são colocadas no cartão de saúde que acompanha a gestação”, diz.

A especialista explica que a recomendação do órgão de saúde é que as mulheres realizem as consultas médicas e os exames necessários uma vez a cada 30 dias, durante os seis primeiros meses de gravidez. A partir do sexto mês de gestação, o procedimento precisa ser feito a cada 15 dias. E, no último mês de gravidez, a periodicidade passa a ser semanal. “As consultas médicas e os exames de pré-natal podem ser feitas nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), de forma mais simplificada. Mas, se esses profissionais detectarem algum grave problema de saúde na paciente, é feito um encaminhamento para uma unidade de atendimento de risco”, salienta Meirhuska Meira.

Assistência
Em João Pessoa, existem cinco instituições de saúde especializadas em atender pacientes com gravidez consideradas de alto risco. Essas unidades são as maternidades Cândida Vargas e Frei Damião, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (que funciona nas instalações da Universidade Federal da Paraíba) e as dos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) instalados em Jaguaribe e no Cristo Redentor.

“Nesses locais, as gestantes são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos de várias especialidades, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, que fazem o tratamento das doenças diagnosticadas e acompanham a gestação até o final, reduzindo, assim, os riscos de complicações no parto”, declarou a coordenadora.

Foram esses cuidados que garantiram a saúde da dona de casa Ana Dayse da Silva, 24 anos. Há cinco meses, ela deu à luz a terceira filha, que chegou ao mundo com saúde, através de um parto natural.

“Meus três filhos foram todos de parto normal e todos chegaram com saúde. Graças a Deus, nunca tive problemas com os partos.

Sempre fiz meus exame de pré-natal direitinho, segui todas as orientações que o médico dava e acho que isso ajudou muito.

Sempre aconselho a outras mulheres que façam isso também porque isso é uma forma de preservar a saúde dela e de seu filho”, afirma.

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Jornal da Paraíba

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