55% dos postos de combustíveis da grande João Pessoa opera normalmente

Cerca de 55% dos postos da grande João Pessoa já está operando normalmente, informou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad, durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (29). A expectativa é que até o fim de semana a situação esteja normalizada em todo o estado.

"Os motoristas não precisam ficar em filas porque já há combustível suficiente para todo mundo", disse o presidente do Sindipetro-PB. A recomendação é que os empresários mandem os caminhões pra serem abastecidos no Porto em Cabedelo, pois a Polícia Militar e a PRF estão de prontidão para qualquer imprevisto nas estradas. O sindicato dos caminhoneiros da Paraíba acatou a liminar judicial concedida pela comarca de Cabedelo ao Sindipetro na última sexta-feira (25) para liberação das vias.

Há 670 postos de combustíveis na Paraíba, sendo 140 deles localizados na grande João Pessoa. Quanto aos valores dos combustíveis, apenas do óleo diesel deve ter a redução de 0,46 centavos, conforme o que foi acordado com o governo federal. Esta diferença no valor deve constar na bomba. Etanol e gasolina não vão sofrer reajuste.

Apesar da condição dos postos de combustíveis, a paralisação afeta diversos serviços e restaurantes da capital já começam a fechar as portas por falta de abastecimento de alguns alimentos.

Postos notificados para explicar preços

A equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) notificou nesta terça-feira 82 postos de combustíveis para que justifiquem o aumento no valor do produto durante a greve dos caminhoneiros, que chegou ao 9º dia. Os postos de revenda de gás de cozinha também foram alvos da ação.

Desabastecimento de gás de cozinha

A mesma fiscalização do Procon-JP também constatou que o desabastecimento do gás de cozinha nos pontos de revenda em João Pessoa é real. “Nossa equipe está em campo apurando as denúncias que nos chegam e até o momento, o que percebemos, realmente, é o desabastecimento. Quase todos os postos estão sem o produto. Também não encontramos botijões escondidos. Nossos fiscais estão entrando em todas as dependências dos estabelecimentos para averiguar se há algum produto estocado, como recebemos denúncias”.