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VIDA URBANA

769 cães e gatos foram adotados em João Pessoa

Câmara dos vereadores de João Pessoa cria fórum permanente para debater maus tratos e proteção dos animais.

Publicado em 03/12/2011 às 6:30

De janeiro a novembro de 2011, 769 cães e gatos foram adotados em João Pessoa, nas sete feiras de doação realizadas na cidade. Enquanto isso, nesse mesmo período, 2.136 animais foram sacrificados pela Vigilância Ambiental e Zoonoses, por estarem doentes, com calazar (leishmaniose). Os dados foram apresentados ontem durante uma audiência pública, realizada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que reuniu associações de proteção aos animais, professores, ambientalistas, vereadores e a gerência do Centro de Zoonoses.

Para a presidente da Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (APAAB), Maria Alice Brito, há denúncias de que os animais apreendidos pela Vigilância Ambiental e Zoonoses são sacrificados, mesmo sadios, se não forem resgatados ou adotados em um prazo de 72 horas. “Muitos animais são depositados diariamente no Centro de Zoonoses e as adoções não comportam essa demanda. Por isso, acreditamos que realmente esteja sendo feito esse sacrifício dos animais, mesmo estando saudáveis”, afirmou Maria Alice.

“Não existe o sacrifício de animais sadios no Centro de Zoonoses. Promovemos a adoção e estamos construindo um centro de esterilização de animais, para reduzir a população dos bichos que vivem soltos nas ruas”, disse o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Geraldo Moreira Menezes. Ele não soube precisar quantos animais são recolhidos da rua por dia, nem quantos estão no Centro de Zoonoses. “Esse é um número que varia diariamente e não temos como quantificar”, disse Geraldo Menezes.

A presidente da APAAB ressalta que os maus-tratos contra animais acontecem, principalmente, por falta de educação e sensibilização da sociedade. Para a proteção dos bichos, ela afirma que deveria haver campanhas de educação, esterilização em massa e repressão aos crimes de maus-tratos. Ela citou o caso do cachorro que foi puxado por uma corda, com um saco plástico na cabeça, por um homem, em João Pessoa. “Esse caso serviu para começar o debate sobre o problema e exemplificar que quem comete crime deve ser punido”, disse Maria Alice.

O vereador Geraldo Amorim, que propôs a realização da audiência pública, afirmou que a legislação municipal é omissa, pois refere-se apenas ao recolhimento dos animais, e que irá apresentar um projeto de lei proibindo a matança de animais sadios.

“Também iremos criar o Fórum Permanente de Discussão dos Maus-Tratos e Proteção dos Animais, que será instalado no próximo dia 12 deste mês”, disse o vereador.

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Jornal da Paraíba

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