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VIDA URBANA

A tradição dos estandartes é uma marca do Carnaval

Os estandartes são a marca de um bloco carnavalesco, traduzindo a sua essência e trazendo sempre muita história.

Publicado em 29/01/2012 às 8:00


Os estandartes são a marca de um bloco carnavalesco, traduzindo a sua essência e trazendo sempre muita história.

Alguns blocos optam por lançar um novo modelo a cada ano, enquanto outros preferem manter a tradição e só confeccionam o estandarte a cada dez anos.

Embora a Associação Folia de Rua - que possui 31 blocos filiados e 60 associados que fazem as prévias carnavalescas de João Pessoa - não tenha um levantamento de quantos estandartes existem na capital, a estimativa é que quase todos os blocos tenham pelo menos um.

Grupos como o 'Muriçocas', por exemplo, têm um acervo vasto: são 24 estandartes lançados em anos anteriores e um que está sendo confeccionado para as prévias deste ano. Todos eles saem junto com os foliões no desfile do bloco.

Segundo o presidente do 'Muriçocas do Miramar', Antônio Gualberto, a ideia da agremiação é a cada ano mostrar um novo estandarte feito por um “novo artista”. Em 2012, o símbolo está sendo feito pelo artista plástico Yon Pontes.

“A escolha do desenho fica por conta do artista, que nos mostra um esboço do trabalho para opinarmos. Mas há um detalhe: quando é uma mulher que pinta, a muriçoca tem que ser fêmea, e quando é um artista homem a muriçoca é masculina.

No ano passado foi a primeira vez que tivemos uma muriçoca negra”, detalhou Gualberto, ao acrescentar que uma das histórias mais interessantes é a da confecção do primeiro estandarte do bloco, em 1987.

A arte, feita pelo artesão e artista plástico José Altino, “saiu” no calor da emoção. “Eu pintei o desenho no tecido poucas horas antes da saída do bloco. Eu já tinha feito o desenho no papel, mas só passei para o tecido no dia da folia”, contou Aquino, ao lembrar que o bloco saiu primeiro “e eu fui correndo atrás com o estandarte na mão”.

O modelo, bem simples e pintado em tecido vermelho, tinha apenas uma muriçoca 'danada' com um copo na mão e um lança-perfume na outra. A costura também foi feita a mão momentos antes do bloco sair, com a ajuda de uma amiga chamada 'Mocinha'.

“Foi uma luta até para encontrar o pau que sustenta o estandarte. A gente sem experiência nem tinha pensando nisso, até que na hora de sair alguém arrumou uma vara de pesca”, recordou o artista, ao revelar que anos depois o estandarte foi ganhando novos enfeites: brilhos, franjinha, fitas e bolas.

Imagem

Jornal da Paraíba

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