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VIDA URBANA

Ação alerta para diagnóstico da hanseníase

Ação educativa foi realizada em parceria entre a SES e SMS no centro da capital; objetivo foi dar orientações e encaminhar casos suspeitos.

Publicado em 01/02/2014 às 6:00

Somente em 2013, 544 casos de hanseníase foram registrados na Paraíba, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). E para alertar sobre o problema, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS), em parceria com a SES, realizou uma ação ontem no Parque Solon de Lucena. O objetivo foi dar orientações e encaminhar casos de suspeita da doença para os Postos de Saúde, onde o tratamento é oferecido gratuitamente.

Quem passou pela Lagoa ontem pôde observar diversas equipes distribuindo panfletos e dando informações sobre a hanseníase. Dentre as pessoas que passaram pelo local, suspeitas da doença e até casos evidentes foram identificados.

Edmilson Ferreira, vigilante, foi uma das pessoas beneficiadas pela ação. Ele está há 10 anos com uma protuberância na nuca. Suspeitando que estava com a doença, ele aproveitou para tirar algumas dúvidas com a equipe da Secretaria de Saúde. “Eu achava que estava com a doença. Não conhecia, não sabia como identificar e trouxe o meu problema para eles. Agora eu sei que não estou com a hanseníase e, por isso, estou bem mais tranquilo”, relatou.

De acordo com a coordenadora do programa de hanseníase e tuberculose da SMS, Eveline Vilar, as ações de orientação são costumeiramente realizadas no mês de janeiro, quando é comemorado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. “Nós comemoramos sempre no último domingo do mês de janeiro esse dia e, por isso, durante todo esse mês intensificamos as ações de combate e prevenção à doença”, afirmou.

A coordenadora informou, ainda, que toda a população pode se dirigir a qualquer posto de saúde para identificar se está com a doença e receber o tratamento de forma gratuita. “Nós hoje detectamos um caso aqui, mas apenas orientamos toda a população a procurar um diagnóstico precoce. Se as pessoas fizerem o tratamento correto, a chance de cura é de 100%”, alertou. Segundo Eveline, muitas pessoas negligenciam os sintomas e, com a ação, a intenção é fazer um trabalho educativo, alertando a todos e encaminhando os casos confirmados.

A Paraíba, em 2013, registrou casos da doença em 102 dos 223 municípios do Estado, segundo dados da SES. No ano passado, Campina Grande liderou o número de casos, com 65.

Em segundo lugar veio João Pessoa, com 61 casos, seguido por Patos, com 37 casos.

De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, Mauricélia Holmes, muitos municípios ainda não apresentam números porque as pessoas são encaminhadas para outras cidades. “Estamos trabalhando no intuito de dar orientações através das nossas gerências a todos os municípios. Para isso estamos constantemente realizando trabalhos em parceria com os municípios para garantir a cobertura de todo o Estado”, informou.

SINTOMAS SILENCIOSOS

A hanseníase é uma doença causada por uma bactéria que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. Ela pode ser detectada através de manchas, de claras a avermelhadas, caroços, área da pele ressecada ou com queda de pelos, e, sempre, com ausência de sensibilidade desses locais.

Segundo a dermatologista Patrícia Marques, os sintomas podem permanecer até por anos de forma inalterada e, por isso, muitas pessoas não procuram um posto de saúde por não acreditarem na gravidade do problema. “A doença tem diversas apresentações clínicas, de manchas a quedas de cabelo, mas muitas pessoas não atentam para o diagnóstico nem para a prevenção”, comentou.

O diagnóstico da doença é feito por um dermatologista ou clínico geral e o tratamento pode durar de seis meses a dois anos.

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Jornal da Paraíba

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