Aceitação vai contra as normas

A coordenadora geral do Sintefpb, Vânia Medeiros, disse que a atitude de não reconhecer os títulos provenientes de cursos de pós-graduação no exterior não ocorre em outras instituições federais de ensino, como a de Goiás. E ainda que o tratamento nos países que fizeram o acordo não se dá desta forma quando se trata das titulações oriundas do Brasil.

O reitor do IFPB, João Batista, por sua vez, afirma que a aceitação compulsória, como vem sendo praticada por outras entidades de ensino fere a norma. “Aceitamos a titularidade de engenheiros que fizeram curso no exterior equivalentes aos que temos aqui. Outros 150 médicos que se formaram no exterior se submeteram a provas e receberam o diploma de graduação.

Esses exemplos não se comparam ao caso, mas mostra que nossa prioridade é seguir as regras e se elas forem cumpridas reconheceremos o título desses professores”, garantiu.

Ainda segundo Batista, “a Capes entende que quem sustenta a validade automática no Brasil dos diplomas de pós-graduação obtidos nos demais países integrantes do Mercosul, despreza o preceito do art. 5º do Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes do Mercosul promulgado pelo Decreto nº 5.518, de 2005”, disse.