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VIDA URBANA

Acidentes de trânsito já mataram 4,7 mil pessoas em cinco anos na Paraíba

Falta de atenção e desrespeito às leis de trânsito são as principais causas de acidente, diz capitão.

Publicado em 11/11/2017 às 11:00

Pelo menos 4,7 mil pessoas morreram nos últimos cinco anos vítimas de algum tipo de acidente de trânsito na Paraíba. Os dados são parte de um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde e corresponde ao período de janeiro de 2013 a setembro deste ano.

Apenas nos nove primeiros meses deste ano foram contabilizadas 654 mortes de vítimas de acidentes no trânsito. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a estatística apresenta uma redução de 13%, quando na época foram registradas 751 mortes. Os casos notificados relacionam ocorrências nas rodovias estaduais, federais e também dentro do perímetro urbano das cidades.

De acordo com o capitão do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) na capital, Delônix Vasconcelos, a grande parte dos registros dentro perímetro da cidade está relacionada a falta de atenção dos condutores e o desrespeito as leis de trânsito. “Grande parte dos casos de acidentes ocorridos na área urbana é provocada pela falta de atenção, condutores dirigindo e manuseando celular, passagem no sinal vermelho, falta do uso do cinto de segurança, enfim, são situações corriqueiras que costumamos presenciar e que colocam em risco todos que estão no trânsito”, ressaltou.

O ano com maior registro de mortes no estado durante esse período foi em 2013, quando foram contabilizados 1028 casos de óbitos por acidentes de vítimas no trânsito. Os acidentes incluem situações envolvendo veículos, motos, bicicletas e pedestres vítimas de atropelamentos.

No caso dos acidentes nas rodovias, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Genésio Vieira, explica que a maioria das ocorrências é provocada por falha humana. “Mais de 90% dos acidentes ocorrem por falha humana e não por problemas de via ou condições mecânicas. Nas rodovias federais paraibanas, por exemplo, uma grande parte dos acidentes acontece em vias retas e secas, com céu claro e durante o dia sem nenhum obstáculo. A falta de respeito à sinalização e a prudência aos limites de velocidade representam ainda um desafio, entre outras causas como a mistura do álcool e direção”, disse.

Números nos hospitais

No Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena em João Pessoa, o número de atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito cresceu 8% durante os dez primeiros meses deste ano, comparado ao mesmo período de 2016. Foram realizados 9.010 atendimentos em 2017, enquanto que no ano anterior foram 8.278.

De acordo com o coordenador de ortopedia da unidade hospitalar, o médico Umberto Jansen, cerca de 85% dos atendimentos realizados às vítimas são casos de ferimentos que envolvem a fratura ou quebra de algum membro do corpo. “Muitos dos acidentes são ocasionados por colisões e isso gera sempre um ferimento grave a vítima. Dos casos atendidos aqui no hospital da capital 85% das vítimas apresentam alguma gravidade por fratura ou traumatismo em alguma parte do corpo”, disse.

Em Campina Grande, o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes registrou este ano 9.832 atendimentos. No anterior, o número até outubro foi de 10.672 registros de vítimas acidentadas.

No Hospital Regional de Patos, na região do Sertão, os números divulgados recentemente pela Assessoria de Imprensa da unidade apontam que pelo menos 2.185 vítimas de acidentes de motos foram atendidas durante o período de janeiro a setembro deste ano.

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Jornal da Paraíba

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