VIDA URBANA
Acidentes envolvendo motos são 80% dos casos registrados pela STTP em CG
Órgão também apontou que a maioria dos casos acontecem com homens pilotando.
Publicado em 07/02/2020 às 15:07 | Atualizado em 08/02/2020 às 14:37
De acordo com dados da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) de Campina Grande, cerca de 80% dos acidentes ocorridos na cidade durante o ano de 2019 envolveram motos. O levantamento da STTP foi divulgado nesta sexta-feira (7), e também aponta que em 79,6% dos registros, o equivalente a 1.632 casos, homens estavam conduzidos as motocicletas.
Ao todo, foram registrados 2.573 acidentes de trânsito em Campina Grande durante todo o ano de 2019, e desse total, 2.047 foram vítimas de acidentes envolvendo moto, o que corresponde a 79,5% dos casos. Conforme a STTP, o principal tip de acidentes envolvendo motos é a queda, seguido de colisão lateral e atropelamento de pedestres.
Em Campina Grande circulam cerca de 189 mil veículos, além de aproximadamente 80 mil vindos de outras cidades, ainda segundo o levantamento da STTP. Entre os dias da semana, o que mais acontece acidentes é a sexta-feira, seguido da segunda-feira. E os trechos onde são registrados mais casos são os das Avenidas Floriano Peixoto e Almirante Barroso.
Outros dados
Recentemente o Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, de Campina Grande, informou que os registros de vítimas de acidentes com motocicletas no interior da Paraíba tiveram uma redução de 9%, num comparativo entre os casos que aconteceram nos meses de janeiro de 2019 e 2020. Mesmo com a redução, a unidade hospitalar continua atendendo um número elevado de vítimas por acidentes de moto, são em média 22 casos por dia.
O diretor técnico do Trauma de Campina Grande, Gilney Porto, reforçou que os números são alarmantes e por isso, uma das medidas tomadas pela direção do hospital é realizar campanhas em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, na tentativa de conscientizar e diminuir a quantidade de acidentes.
“São números que chamam a atenção de vários setores da sociedade a muito tempo. Dizemos que é uma epidemia, pelos números. Isso nos preocupa bastante. Já divulgamos com a ajuda dos meios de comunicação, fizemos campanhas em conjunto com os órgãos de segurança, exatamente para ver se os casos diminuem”, disse Gilney.
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