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VIDA URBANA

Açude Boqueirão é tema de discussão

O reservatório tem capacidade para acumular mais de 400 milhões de metros cúbicos está atualmente com 41% da capacidade.

Publicado em 24/10/2013 às 6:00

O governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), se reúne hoje com representantes do Ministério Público, Agência Nacional das Águas (ANA) e irrigantes para fazer uma nova avaliação do açude Epitácio Pessoa. O encontro vai acontecer às 9h, na sede da Promotoria do Meio Ambiente, em Campina Grande.

O reservatório, mais conhecido como Boqueirão, tem capacidade para acumular mais de 400 milhões de metros cúbicos de água e atualmente está com pouco mais de 41% de sua capacidade. Por conta do nível do açude, que abastece Campina Grande e outras 20 cidades do Compartimento da Borborema, a ANA restringiu o consumo. Desde a segunda quinzena de julho, só podem ser irrigadas áreas com até cinco hectares.

“Vamos aproveitar a reunião para apresentar ao Ministério Público as ações que estão sendo desenvolvidas pelo governo do Estado, em parceria com a ANA, para garantir abastecimento de Campina. São medidas duras para os grandes irrigantes, mas que precisam ser aplicadas para garantir a segurança hídrica desta região. Racionalizando agora, vamos evitar problemas maiores no futuro. Daí a necessidade de ampliar a fiscalização e detectar as perdas”, disse o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho.

DESPERDÍCIO ZERO

O governo do Estado, por meio da Cagepa, está investindo aproximadamente R$ 5 milhões na automação do sistema integrado de Campina Grande e região. De acordo com o diretor de Operação e Manutenção da Cagepa, o engenheiro José Mota Victor, a medida possibilitará um controle em tempo real dos dados de produção e consumo, evitando o gasto inútil da água. “Isso será fundamental para a implantação de um plano de controle de perdas. Além disso, os níveis dos reservatórios também serão conhecidos instantaneamente, de modo a evitar extravasamentos ou desabastecimentos provocados por níveis baixos”, destacou José Mota.

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Jornal da Paraíba

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