VIDA URBANA
Acusada de mandar matar irmão é condenada a 29 anos de prisão em júri popular
Além de Maria Celeste, outras duas pessoas foram condenadas pelo crime.
Publicado em 12/10/2018 às 8:24 | Atualizado em 12/10/2018 às 11:31
Acusada de planejar a morte do próprio irmão, Maria Celeste de Medeiros foi condenada a 29 anos de prisão, na madrugada desta sexta-feira (12). O julgamento dela aconteceu no 2º Tribunal do Júri de João Pessoa e durou mais de 20 horas. Outros dois réus no caso também foram condenados.
A morte de Marcos Antônio do Nascimento Filho aconteceu em junho de 2016. Segundo a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Celeste planejou o assassinato em uma simulação de assalto à padaria da família, localiza no bairro Jardim Luna, em João Pessoa. Segundo os autos, a acusada mandou matar o irmão após ele descobrir que ela estava roubando o patrimônio da família.
No total, oito pessoas foram denunciadas pelo crime homicídio qualificado. No entanto, só quatro sentaram no banco dos réus no julgamento que começou na quinta-feira (11). Além de Celeste, foram julgados Jairo César Pereira, taxista acusado de dar cobertura aos executores; Werlida Raynara, namorada de Maria Celeste, que sabia da intenção de matar da companheira; e Walber do Nascimento Castro, sobrinho da mandante, e teria intermediado o contato com os executores. Os três acusados de terem agido diretamente na morte vão ser julgados em outra data.
Maria Celeste de Medeiros confessou ter planejado a morte de Marcos, durante depoimento no júri popular. Ela afirmou que a motivação para o crime foi uma discussão relacionada à venda de uma casa.
A sentença foi lida por volta das 4h30 desta sexta-feira. Maria celeste foi condenada a 29 anos de prisão, pelos crimes de homicídio, roubo e falsificação de documentos. Werlida Raynara da Silva e Jairo César Pereira foram condenada a 17 anos e 8 meses pelos crimes de homicídio e roubo, Já Walber do Nascimento Castro foi absolvido.
O advogado que representa Celeste disse que vai recorrer da condenação por falsificação de documentos, tentando assim uma pena menor.
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