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VIDA URBANA

Adolescente de 16 anos mata pai para proteger mãe de agressão

Segundo informações da perícia, ele usou um facão e uma marreta para salvar a mãe.

Publicado em 05/12/2018 às 10:33 | Atualizado em 05/12/2018 às 12:17


                                        
                                            Adolescente de 16 anos mata pai para proteger mãe de agressão
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

				
					Adolescente de 16 anos mata pai para proteger mãe de agressão
Crime aconteceu em Paratibe, em João Pessoa, na noite desta quarta-feira (4). Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Um adolescente de 16 anos matou o pai para tentar defender a mãe que estava sendo agredida por ele. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (4), no bairro de Paratibe, em João Pessoa. De acordo com informações da perita do Instituto de Polícia Científica (IPC), Amanda Melo, à reportagem da TV Cabo Branco, o adolescente usou um facão e uma marreta para matar o pai.

Segundo a perícia, o adolescente estava muito nervoso quando a equipe do IPC chegou ao local. Além disso, ele também apresentava lesões cortantes pelo corpo. O adolescente contou à perícia que a briga entre pai e filho teria começado dentro da casa da família e terminou na garagem, com a morte de Rivaldo Santana de Oliveira, de 45 anos.

Ele contou que o pai chegou bêbado em casa e começou a bater na esposa e discutir com ela. O adolescente então tirou o pai de perto da mãe e o levou para o quarto. Em seguida, o adolescente também foi para outro quarto, quando ouviu novamente o pai discutir com a mãe. A partir do momento que o jovem percebeu a agressão, ele pegou o facão e uma marreta e atingiu o pai, que morreu no local.

De acordo com o delegado Silvio Bardassom, a mãe do adolescente ainda não foi ouvida pela Polícia Civil porque estava em estado de choque com a situação. No entanto, ele afirmou que pelas informações colhidas no local do crime, a violência já estava acontecendo há algum tempo.

Ainda conforme o delegado, não é possível concluir se o crime é caracterizado como legítima defesa ou homicídio. Os testemunhos e laudos vão ser analisados e só depois que a investigação for concluída é que será possível precisar a caracterização do crime.

Imagem

Angélica Nunes

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