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VIDA URBANA

Adolescentes agridem colegas e postam na net

A prática criminosa, conhecida como "happy slapping" é cada vez mais comum; vítimas de bullying são os principais alvos.

Publicado em 09/09/2012 às 9:23


Basta um clique, e as informações se acumulam na tela do seu computador. Interação, informação, diversão, tudo isso é acessado de forma simples na internet, território que pode ser um perigo quando mal utilizado, principalmente por adolescentes, principais vítimas do 'happy slapping', uma evolução do ciberbullying, onde a agressão ocorre na vida real e as imagens são divulgadas na rede mundial de computadores.

“O happy slapping é uma forma de violência em que a garotada escolhe uma vítima aleatoriamente, em qualquer sala da escola, pode ser até no meio da rua. Dá um tapa, um empurrão nessa pessoa, enquanto outros filmam essa agressão, jogam on-line e divulgam em blog e redes sociais”, explicou o diretor de Prevenção da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm, associação civil de acompanhamento on-line de denúncias anônimas sobre crimes ou violação aos Direitos Humanos praticados por meio da internet.

Os aparelhos de celular, cada vez mais modernos, facilitam a disseminação do material, que é considerado criminoso. “Com as câmeras de celular essa prática ganhou mais visibilidade. O happy slapping é semelhante ao 'pedala Robinho', onde você pegava uma pessoa distraída e dava um tapa na cabeça dela, só que esse conteúdo não era exposto na internet. O happy slapping é uma violência repentina, em que a vítima não está esperando”, comparou Rodrigo Nejm.

De acordo com Nejm, as principais vítimas e agressores são crianças e adolescentes, geralmente as que já sofrem o bullying.

“Situações de violência entre crianças e adolescentes sempre existiram, a diferença é que agora isso é filmado, postado nas redes sociais e muitos sites mais violentos replicam isso, se tornando um viral maléfico. A escola toda fica sabendo, acessando porque muitas vezes os vídeos são de alunos da escola”, destacou Rodrigo Nejm, acrescentando que no Brasil ainda não existem dados específicos sobre o alcance do happy slapping.

Para o diretor de Prevenção, a agressão é considerada crime tendo em vista que as imagens das vítimas são publicas sem qualquer autorização prévia. “Existe um certo limite na brincadeira que deixa de ser considerada assim quando uma das partes não está se divertindo e não pretendia participar, mas acaba se tornando vítima”, disse Nejm.

Diferente do ciberbullying em que a vítima é ameaçada constantemente, no happy slapping a vítima é escolhida aleatoriamente, porém para combater os dois casos é necessário discutir formas responsáveis para o uso da tecnologia. Esse trabalho é realizado de forma gratuita pela GVT em todo o Brasil, através de site e campanha. Os adolescentes são alertados sobre os riscos do conteúdo publicado na internet, além de serem orientados sobre os limites para divulgação de imagens.

“Isso é crime e a internet não é terra sem lei e ele não tem o direito de utilizar o celular para publicar o que quer. Mostramos ainda que a Justiça do Brasil já condenou adolescentes por ciberbullying e também seus pais foram responsabilizados por esse ato infracional, com multas altíssimas por danos morais. É necessário o uso consciente e responsável”, frisou Rodrigo Nejm.

A GVT dispõe de um canal em seu site onde disponibiliza orientações a pais e vítimas de happy slapping. Através deste recurso a GVT informa o que é o happy slapping, além de auxiliar vítimas a se livrarem deste tipo de agressão. O canal ainda pode ser utilizado para relatar casos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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