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VIDA URBANA

Adotada, jovem supera as inseguranças

Na adolescência ela enfrentou muitos problemas, ocasionados pela vontade de conhecer os pais biológicos e por se sentir insegura com relação ao amor dos pais adotivos.

Publicado em 12/08/2012 às 8:00

A técnica em call center Amanda Cordeiro, de 26 anos, cresceu sabendo que foi adotada nos primeiros dias de vida e hoje fala de forma tranquila sobre sua história, mas nem sempre foi assim.

Na adolescência ela enfrentou muitos problemas, ocasionados pela vontade de conhecer os pais biológicos e por se sentir insegura com relação ao amor dos pais adotivos. A mãe adotiva de Amanda, a professora Maria Cordeiro, contou que não pôde gerar filhos e que a adoção foi a chance encontrada para colocar em prática o seu lado maternal.

“Hoje estou segura de tudo e posso dizer que tenho os melhores pais do mundo. Não quero mais conhecer meus pais biológicos e continuo sem entender o porquê de terem me abandonado, mas percebi que tudo tem uma razão de ser, talvez se eu não estivesse nessa família, não teria recebido tanto carinho, nem a educação que recebi”, contou emocionada Amanda. A mãe adotiva contou que não conseguia engravidar e que depois de 12 anos teve a chance de criar sua filha.

“Os pais biológicos não quiseram criá-la no início, a mãe dela chegou a se arrepender, mas já era tarde demais. Nós registramos Amanda como nossa filha e é isso que ela é. Nós convivemos normalmente, passamos pela crise na adolescência, como aconteceria com qualquer mãe e filha, temos nossos momentos de desentendimento, mas também de muita felicidade, como uma família normal”, contou a mãe de Amanda. Hoje a técnica se diz muito feliz e realizada. “É triste você saber que foi abandonada, mas por outro lado eu não teria conhecido meus pais verdadeiros”, disse a jovem.

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Jornal da Paraíba

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