Aesa prevê chuva para Cariri e Sertão da PB

Os três primeiros meses de 2014 devem ser marcados por chuvas dentro da normalidade nas regiões do Cariri e Sertão da Paraíba. É o que aponta o relatório de previsão climática divulgado ontem pela Agência Executiva de Gestão das Águas no Estado (Aesa), durante a 2ª Reunião de Análise e Previsão Climática para o setor Norte da Região Nordeste, em Campina.

A expectativa dos meteorologistas é que em 2014 esse trimestre, considerado o período mais chuvoso do ano nessas regiões, seja melhor em termos de chuva do que o ano de 2013, quando as precipitações ficaram abaixo da média.

Conforme explica a meteorologista da Aesa Marle Bandeira, as previsões indicam que nessas regiões, além de ficarem dentro da média característica do período, as chuvas devem ocorrer de forma irregular, ou seja, de forma descontinuada dentro desse período.

“O período chuvoso no Cariri, no Curimataú e no Sertão é entre fevereiro e maio, mas já temos uma pré-estação em janeiro e, com base no prognóstico atual, acreditamos que nos três primeiros meses as chuvas ocorrerão desta forma. Em janeiro, teremos outra reunião para elaborar a previsão para o período entre fevereiro e abril, o que nos dará uma ideia mais concreta de como será o período chuvoso nessas regiões. Em princípio, acreditamos que ele será melhor que o primeiro trimestre de 2013”, pontuou.

Segundo o presidente da Aesa, João Vicente Machado, a expectativa é que com esse prognóstico os açudes possam ter uma boa recarga, diferente dos anos de 2012 e 2013, que tiveram chuvas abaixo da média. “Se tivermos um período chuvoso espacialmente bem distribuído é possível que a gente possa recompor, senão toda a carga dos reservatórios, pelo menos parte significativa dessa carga”, ressaltou.

Em relação às demais regiões do Estado, Agreste, Brejo e Litoral, a meteorologista afirma que podem ocorrer chuvas nesse trimestre, mas de forma isolada, uma vez que nessas regiões o período chuvoso é entre os meses de abril e julho.

“Como o período chuvoso só se inicia em abril, só teremos um prognóstico mais concreto para essas regiões no mês de março”, completou.