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VIDA URBANA

Aesa suspende pesca e irrigação no açude Acauã e 9 municípios ficam sem água

Prejuízos serão consideráveis, tendo em vista que grande parte das famílias do interior depende da agricultura para sobreviver.

Publicado em 30/10/2015 às 10:19

Sem água para irrigação nem pesca. Essa será a situação de nove municípios e um distrito abastecidos pelo reservatório Argemiro Figueiredo, popularmente conhecido como Acauã, no Agreste paraibano, já a partir desta sexta-feira (30). A medida foi tomada na manhã de ontem pela diretoria da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e deverá ser anunciada hoje no Diário Oficial do Estado.

Secretários de Agricultura revelam que os prejuízos serão consideráveis, tendo em vista que grande parte das famílias de cidades interioranas depende completamente da agricultura para sobreviver. A Aesa tinha definido, ainda este mês, um período de restrição de retirada de água do reservatório por esses municípios, que acabou na última quinta-feira.

De acordo com o diretor presidente do órgão, João Fernandes da Silva, o período de restrição para que irrigantes, criadores de camarão e de peixe ligassem as bombas de abastecimento teve o objetivo de garantir o abastecimento desses municípios.

Com um volume cada vez menor, o Acauã precisa priorizar o consumo humano e animal, o que não será possível se permanecer o atual volume. “Com a restrição e a escassez de chuvas, a retirada de água pela irrigação ficou mais evidente. Percebemos que vínhamos soltando 382 litros por segundo para a irrigação. Com esse volume, mesmo com todo o esforço que estamos fazendo, não está dando para atender. Só podemos dispor de 140 litros para a irrigação, mas está provado que estão retirando mais que o dobro. As pessoas têm sede”, comentou.

Conforme Fernandes, cerca de 85% das pessoas que residem nessas cidades moram na área urbana e esta estava tendo o abastecimento comprometido por conta das grandes retiradas da irrigação. Uma das cidades que estavam sofrendo era Itabaiana. “Quando chove e a situação está boa, não se tem dimensão da retirada real. Tem gente que liga as bombas e 'vai dormir'. Estava sendo tirada água sem controle e para cultivos que não abasteciam os municípios. A área de Itabaiana, em específico, nós conversaremos com a prefeitura municipal para fazer trabalhos de desobstrução, uma limpeza geral no trecho, pois isso também está comprometendo o abastecimento lá”, acrescentou, revelando que a suspensão ainda não tem prazo determinado, mas deverá ser temporária.

“Não queríamos chegar a esse ponto e chegamos constrangidos com essa decisão, mas é preciso administrar os recursos que têm, pois temos o objetivo de levar até janeiro de 2017 com as águas do reservatório. Eles já pararam de tirar hoje (quinta). E a expectativa é de a retirada seja suspensa temporariamente até chegarmos a um nível razoável. Quando isso acontecer, sentaremos e mostraremos o que poderemos oferecer para que a água seja usada racionalmente e que não continue ameaçando o consumo humano, que temos que priorizar por lei”, completou.

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Jornal da Paraíba

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