VIDA URBANA
Agentes de Saúde fazem protesto em frente à PMCG e cobram implantação de PCCR
Secretário diz que manifestação é absurda e desrespeita população campinense.
Publicado em 31/01/2018 às 19:20 | Atualizado em 16/02/2018 às 11:49
Aproximadamente 500 servidores, entre Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) ocuparam a frente à Prefeitura de Campina Grande nesta quarta-feira (31). O secretário de Administração, Paulo Roberto Diniz, classificou a manifestação de absurda
O objetivo, conforme já divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), foi protestar contra as precárias condições de trabalho, cobrar a efetivação do reajuste da data base e o enquadramento com relação ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), tanto pelo tempo de serviço como por titulações e capacitação.
“Estamos falando de direitos garantidos pelo PCCR e lamentamos que até este momento os ACE e ACS não tenham tido o enquadramento na Letra C. Por isso nós estamos aqui, para cobrar a efetivação deste e de outros direitos”, frisou o presidente Nazito Pereira.
Por sua vez, o vice-presidente Giovanni Freire reforçou a indignação dos agentes com a falta de respeito por parte da gestão municipal. “Nós esperamos que o prefeito Romero receba estas duas categorias e efetive os direitos dos trabalhadores. A lei é de 2016, sancionada pelo próprio prefeito em Brasília, mas ele está dando as costas para estes servidores quando não efetiva o PCCR e quando não garante sequer as condições básicas para o trabalho”, declarou.
Segundo Giovanni, além de não terem fardamento e material adequado, os ACE e ACS receberam protetores solares fora do prazo de validade. “São várias questões que precisam ser resolvidas e o Sintab está aberto ao diálogo, assim como os servidores. Mas, a agenda continua com mais três dias de paralisação, em 19, 20 e 21, e uma nova assembleia, já com indicativo de greve, no dia 01 de março”, lembrou.
Secretário critica
O secretário Paulo Roberto Diniz disse que a manifestação é um desrespeito ao povo de Campina Grande e absurda diante da situação financeira pela qual passa o país. "A inflação dos últimos 12 meses foi menor que três por cento e como uma categoria pede um reajuste salarial de 30%? Os servidores já receberam o décimo terceiro e as folhas de dezembro e janeiro. É um absurdo fazer esse tipo de manifestação", criticou Paulo Diniz.
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