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VIDA URBANA

Agentes penitenciários são jurados de morte

Em Santa Rita um agente penitenciário foi assassinado com dois tiros no último domingo (28); Sindicato pede providências.

Publicado em 23/10/2012 às 6:00


Após registrar o assassinato de um agente penitenciário, que ocorreu no último domingo no município de Santa Rita, a 16 quilômetros de João Pessoa, o Sindicato dos Técnicos e Agentes Penitenciários da Paraíba (Sintapen) teme que ocorram novas mortes de servidores. O motivo é que os funcionários estão recebendo constantes ameaças de facções criminosas e, pelos menos, seis agentes já estão jurados de morte. O caso já foi comunicado às secretarias de Administração Penitenciária (Seap) e de Segurança e Defesa Social (Seds), que iniciaram investigações.

O agente penitenciário Edilson Alexandre Romero, 39 anos, foi assassinado no bairro de Tibiri II, em Santa Rita. Ele era conhecido como “Santa Rita” e foi atingido por dois tiros na cabeça, quando passava de moto em uma praça.

Os disparos foram feitos por dois homens, que, até fechamento desta edição, ainda não tinham sido identificados pela polícia.

Edilson trabalhava no presídio do Róger e estava licenciado.

Para o presidente do Sintapen, José de Paulo Cavalcanti Júnior, a morte de Edilson teve ligação direta com o trabalho que a vítima exercia nos presídios. “Ele era um agente bem atuante.

Participava das revistas em presídios e sempre localizava celulares e até armas entre os presos. Vivia sendo ameaçado”, conta o sindicalista.

Após o assassinato, aumentou o receio de que ocorra em João Pessoa o mesmo que aconteceu em São Paulo, onde 84 policiais já foram assassinados apenas nos dez meses deste ano, segundo levantamento feito pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários da Paraíba. As investigações apontaram que as ordens para as execuções partiram do interior de presídios, de integrantes da facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital).

“Já foram encontrados três rascunhos do estatuto do PCC em presídios de João Pessoa, o que indica que houve batismo, ou seja, algum preso da cela aceitou fazer parte da facção. Os mandamentos do PCC são repassados de fora para dentro através de celular. O batizado precisa conhecer as normas para cumprir”, disse José Paulo.

Imagem

Jornal da Paraíba

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