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VIDA URBANA

Aids mata mais homens que mulheres na Paraíba

Nos últimos dez anos, 57 homens morreram devido às consequências da doença no Estado. 

Publicado em 07/12/2016 às 16:22

Até a década de 1990, o esteriótipo de quem tinha Aids era uma pessoa magra com aparência esquelética. Com o avanço na medicina, essa realidade mudou e hoje é possível conviver com a doença sem manifestações clínicas da doença. No entanto, segundo a gerente operacional das DSTs/Aids/Hepatites Virais do Estado, Ivoneide Pereira, "devido as atitudes imediatistas, muitas vezes as pessoas se deixam levar pela aparência apenas e isso faz com que as pessoas estejam erradas, pois quem quem vê cara e corpos não vê nenhuma doença".

Ivoneide faz um alerta porque são os homens que seguem liderando o número de contaminações por Aids/HIV na Paraíba nos últimos dez anos, totalizando 3.110, enquanto há 1.468 mulheres diagnosticadas. A doença continua matando mais homens (57) em comparação com as mulheres (23). Ivoneide afirma que eles não têm a cultura de se cuidarem, de procurarem os médicos e só procuram um serviço de saúde se sentirem algum sintoma. “E na hora do sexo não é diferente, não procuram se cuidar, são imediatistas e acabam buscando apenas se satisfazerem sexualmente e não se preocupam com as consequências futuras”, ressaltou.

O Ministério da Saúde classifica a Aids como uma “epidemia concentrada” em populações-chave. Do total de pessoas diagnosticadas com HIV/Aids na Paraíba (4.578), 52% foram registrados em heteressexuais (2.422), 17% em homossexuais (792) e 4,4% em bissexuais (204). Além disso, pessoas com mais instrução também fazem parte dessas estatísticas, totalizando 1.097 pessoas diagnosticadas com a doença que têm ensino médio e ensino superior.

Número de casos de HIV/Aids diagnosticados na Paraíba (2007-2016)
Homens (3.110)
Mulheres (1.468)
Óbitos
Homens (57)
Mulheres (23)
Quais são as vias mais comuns de transmissão do HIV?
– Sexo desprotegido com pessoas contaminadas.
– Transfusão de sangue contaminado.
– Partilha de agulhas contaminadas.
– Transmissão da mãe para o feto na gravidez.
– Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas.
– Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado
– Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue).
FONTE: Ministério da Saúde
Imagem

Jornal da Paraíba

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