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VIDA URBANA

'Alô Mãe' vai atender grávidas e encaminhar para atenção básica

Governador Ricardo Coutinho lançou na segunda o serviço, que manterá contato direto, pelo telefone, com mulheres grávidas.

Publicado em 15/03/2016 às 8:00

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e a secretária de Saúde do Estado, Roberta Abath, lançaram ontem o programa Alô Mãe, projeto voltado ao acompanhamento das mulheres grávidas. A ideia é fazer o contato direto com as gestantes por telefone e encaminhar as informações para a rede de atenção básica à Saúde dos municípios. De acordo com o governador, foram investidos cerca de R$ 300 mil na implementação do sistema de call center e o custo mensal para manutenção é de R$ 40 mil de recursos próprios.

Uma equipe de oito operadores, todos com formação técnica em enfermagem, farão o acompanhamento das gestantes. Os contatos serão levantados junto aos municípios, que têm cadastros das mulheres que procuram o serviço de saúde e, posteriormente, junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos fazer, ao longo de cada pré-natal, uma ligação antes e uma depois, acompanhar se existe algum problema, como corrimentos e sangramentos. Queremos que as gestantes conheçam a si mesmas, melhorem o conhecimento sobre sua gestação”, afirma Coutinho.

A proposta é que a rede de atenção básica dos municípios receba os dados e informações das gestantes acompanhadas pelo Alô Mãe e utilize para compor ações de políticas públicas – bem como solucionar situações que possam representar riscos imediatos para as gestantes. Para 2016, a expectativa é que o número de gestações chegue a 64 mil. A média esperada pelo governo é de três ligações por gestante durante a gravidez.

Durante a solenidade, Ricardo Coutinho enfatizou que as mortes de mulheres na Paraíba em decorrência da gestação são o dobro do índice registrado no Brasil. O país, por sua vez, não cumpriu a meta proposta nos Objetivos do Milênio. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 100 mil partos, em 62 há mortes das mães em decorrência do procedimento – a meta é de 35 mortes a cada 100 mil partos. Uma das principais causas apontadas pelo governador foi a deficiência no acompanhamento básico das gestantes. “O pré-natal pertence aos municípios, é atenção primária à saúde”, destacou.

Os casos mais graves serão encaminhados pela própria equipe de atendimento ao serviço de saúde mais próximo. Gestantes que relatarem ter contraído o vírus zika durante a gravidez serão orientadas a procurar o serviço de referência em saúde mais próximo, de acordo com o Protocolo de Atenção à Microcefalia do Estado da Paraíba.

Uma segunda etapa do programa irá se estender aos cuidados após o parto, dedicados à criança. O objetivo é reduzir os índices de mortalidade infantil no Estado, atualmente em 11,5 a cada mil nascidos.

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Jornal da Paraíba

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