VIDA URBANA
Alunos da Apae fazem sessão de cinoterapia com cães da PM
Sessão foi realizada nesta quinta-feira (16). A cinoterapia, é uma teria feita por uma equipe multidisciplinar com o auxilio de cães.
Publicado em 16/08/2011 às 20:00
Da Redação
Com assessoria do 1º Batalhão da PM
Os policiais do Canil do 1º Batalhão de Polícia Militar e profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) desenvolveram nesta quinta-feira (16) mais uma sessão de cinoterapia (terapia feita por uma equipe multidisciplinar com o auxilio de cães).
Os PMs colocam a disposição da Apae os cães de nome Apolo e Ranger, duas vezes na semana, para o auxílio do desenvolvimento das crianças autistas, hiperativas e que possuem diversas síndromes, entre elas a conhecida Síndrome de Down.
Segundo a fonoaudióloga e coordenadora deste projeto, os avanços desenvolvidos com os animais chegam a 95% de melhoria em vários aspectos, seja no desenvolvimento motor, interação e sociabilização, chegando a melhorar até o comportamento sócio-afetivo. Estão sendo atendidas por este projeto cerca de trinta crianças e adultos com deficiência intelectual.
Este tipo de terapia é pioneiro no Brasil e começou com um projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, e no início deste ano recebeu apoio do Tenente-Coronel Jefferson Pereira que já conhecia os efeitos da interação dos animais da Equoterapia, feita com cavalos e que também é desenvolvida com o apoio da polícia militar.
Segundo o Capitão Magno, comandante da Companhia de Policiamento com Cães – Canil, este tipo de trabalho não serve apenas para as crianças excepcionais, mas para todos aqueles envolvidos no projeto.
O canil dispõe hoje de 23 animais, divididos em equipes de farejadores, policiais de choque e Dog Show, utilizados em apresentações públicas. No caso da Cinoterapia, os cães estão sempre acompanhados dos seus guias e não oferecem nenhum risco para as crianças, garante o Cabo Tercício, guia do cão Apolo.
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