VIDA URBANA
Alunos do Estadual da Prata pedem melhorias
Alunos reclamam que a escola não tem condições estruturais de comportar os estudantes no horário de almoço.
Publicado em 30/03/2012 às 6:30
A falta de estrutura da Escola Estadual de Ensino Médio Elpídio de Almeida, em Campina Grande, conhecido como Estadual da Prata, para oferecer um ensino em tempo integral de qualidade motivou um protesto de estudantes na manhã de ontem na unidade de ensino. Os alunos reclamaram que a escola não tem condições estruturais de comportar os estudantes no horário de almoço por não dispor de pratos e talheres suficientes, funcionários para coordenar o alunado e merenda em maior quantidade e melhor qualidade.
Quando a estudante do 2° Ano Natália Renaly soube que seria integrada ao projeto do Ensino Médio Integrado, ela comemorou.
Afinal, passar das 7h às 16h30 no Estadual da Prata, em contato direto com o ensino, possibilitaria o aprendizado desejado por ela e seus pais. Porém, ao perceber a falta de condições na escola, ela decidiu se juntar aos colegas para cobrar providências.
“Nós estamos sem assistir aula no período da tarde desde a última segunda-feira porque não tem merenda para todo mundo.
Várias vezes ficou um monte de gente na fila porque a merenda tinha acabado. Não tem refeitório, a gente fica no sol com o prato na mão, a quadra está em reforma e é muita sujeira, por isso que nós estamos cobrando pelas melhorias. Sabemos que a direção não tem muito o que fazer, mas não dá para continuar assim”, disse Natália.
Nos dias em que passaram a tarde assistindo aula, os alunos também apontaram que o forte calor atrapalha a concentração ao longo das aulas. Segundo Allana Rayssa, estudante do 3° ano, foi um mau negócio continuar matriculada na escola, já que ela teve que abandonar o trabalho para também estudar à tarde, além de não ter tempo para fazer um cursinho pré-vestibular. “A gente tem que passar o dia todo aqui. Se tivesse aula seria bom, mas não temos. Tive que largar o trabalho e abandonar os planos do cursinho que eu poderia fazer à tarde. Agora tanto eu como meu colegas estamos prejudicados”, garantiu a adolescente.
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