VIDA URBANA
Alunos reclamam de reforma parada há um ano em escola
Escola teve reforma iniciada em maio de 2011, mas obras estão paradas e vem prejudicanto os estudantes.
Publicado em 20/10/2012 às 6:00
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria do Carmo Miranda, situada no bairro Jaguaribe, em João Pessoa, teve reforma iniciada em maio de 2011, cuja conclusão estava prevista para 180 dias, conforme consta na placa de informações da obra. Segundo denúncia de estudantes, a reforma está parada desde o ano passado e vem causando prejuízos à classe estudantil. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), o contrato firmado com a empresa construtora foi reincidido e uma nova licitação será aberta em breve.
Conforme relato da aluna do primeiro ano de secretariado do ensino médio e profissionalizante, Raquel Macedo, o atraso na conclusão da obra está atrapalhando a rotina de estudos, especialmente nas aulas de informática. “Desde o começo do ano, estamos tendo apenas aula teórica de informática, porque, apesar de termos computadores, a sala de informática está interditada por causa dessa reforma e não estamos tendo aulas práticas”, afirmou.
A estudante ainda disse que outros setores de estudos também estão interditados por estarem armazenando materiais de construção, o que também acaba provocando muita poeira, colocando em risco a saúde dos alunos. “Não temos laboratório e nem biblioteca porque os materiais que seriam usados na reforma estão amontoados lá. Por causa da poeira, muitos alunos estão adoecendo, eu mesma já gripei várias vezes”, frisou.
Raquel Macedo destacou que antes do problema gostava da escola, porque os professores e o prédio são bons, mas que a falta de infraestrutura causada pelos transtornos da reforma levou muitos alunos a se transferirem para outras escolas porque estavam se sentindo prejudicados.
Já a aluna Suênia Marques disse que outro ponto que está sendo afetado pela obra é a ausência das aulas de educação física. “A quadra está cheia de material de construção e de entulhos, o que nos impede de termos as aulas físicas”, declarou.
Segundo ela, o problema preocupa os alunos principalmente porque existem muitas crianças na escola, já que elas brincam correndo por toda parte e a presença de madeira e ferro, espalhados por todos os cantos, pode causar acidentes com os menores.
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