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VIDA URBANA

Ambulantes tomam conta do Terminal de Integração de CG

STTP publicou portaria proibindo a venda de produtos no local, mas norma não é obedecida.

Publicado em 10/12/2016 às 7:00

Quem utiliza o Terminal de Integração todos os dias em Campina Grande está dividindo espaço com os vendedores ambulantes, que chegam a ocupar até mesmo os assentos do local para comercializar produtos. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), foi publicada uma portaria para impedir essa prática dentro e nas imediações do terminal, mas a ordem não está sendo cumprida e o número de vendedores só tem crescido. A venda de mercadorias tem causado transtornos e insegurança no local.

Conforme a gerente de transportes da STTP, Aracy Brasil, foi constatada a chegada dos primeiros vendedores em agosto de 2015, e o órgão publicou uma portaria em 13 de janeiro de 2016 decidindo pela proibição da venda de qualquer produto dentro do terminal. O documento foi elaborado tomando por base reclamações formais dos usuários, que alegaram transtornos com a presença de um número tão alto de vendedores ambulantes. Entre os problemas, segundo a gerente, estão o aumento de furtos e a sujeira deixada no local.

Para que a portaria seja cumprida, a STTP solicitou o apoio de fiscais da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), que são responsáveis pela retirada dos vendedores eapreensão da mercadoria. “Eu me constranjo muito em chamar a Sesuma, porque todo o material é recolhido e não tem como essa mercadoria voltar a ser comercializada. Muita gente chega reclamando que precisa vender os produtos para sobreviver, mas essa prática causa transtornos. Além da insegurança, as plataformas ficam sujas e os bancos, que deveriam ser ocupados pelos passageiros, servem de apoio para os produtos”, disse Aracy Brasil.

Uma das vendedoras ambulantes, que preferiu não se identificar, disse que todas as tardes pega um ônibus no bairro onde mora e vai direto para o terminal para vender água e balas. Segundo a comerciante, esse trabalho vem sendo feito há um ano, desde que perdeu o emprego dedoméstica. “Essa foi a única solução que eu encontrei pra garantir a renda da minha casa. Com essa crise, tudo ficou mais difícil. Aqui na integração é bom porque tem um movimento grande e a gente acaba lucrando mais”, revelou.

Aracy Brasil informou que mandou um comunicado para a Sesuma para que o órgão realize uma programação de retirada dos vendedores ambulantes da integração. Ainda não há data definida para que essa ação seja realizada. “A Sesuma vai programar o dia de retirar os vendedores. O problema é que não temos uma equipe fixa para fazer essa fiscalização e, muitas vezes, eles acabam voltando a comercializar na integração”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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