VIDA URBANA
Anestesistas paralisam atendimento no São Vicente e Laureano a partir de 2ª
Desde o início do mês passado, que a Cooperativa dos Anestesiologistas da Paraíba vem denunciando na imprensa o atraso no pagamento dos médicos.
Publicado em 16/04/2010 às 15:00
Da Redação
Com assessoria
Os médicos anestesistas que prestam serviços nos hospitais São Vicente de Paulo e Napoleão Laureano, em João Pessoa, vão suspender, a partir da segunda-feira (19), todos os procedimentos eletivos de anestesia agendados nessas unidades, por falta de pagamento desde novembro do ano passado. Os médicos, no entanto, continuarão realizando os procedimentos de urgência e emergência, mesmo sem remuneração.
Desde o início do mês passado, que a Cooperativa dos Anestesiologistas da Paraíba (Coopanest-PB) vem denunciando na imprensa o atraso no pagamento dos médicos e os prejuízos que a população poderia sofrer. Apesar disso, o impasse não foi resolvido. No último dia 12 de abril, a Coopanest enviou ofício à direção dos dois hospitais, ao Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) e ao Curador de Defesa dos Direitos da Saúde comunicando de sua decisão.
Há cerca de dois anos foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, que garantia os recursos para o pagamento dos médicos, já que os valores pagos pelo SUS estavam defasados.
“O atraso no pagamento dos anestesistas vem ocorrendo constantemente e não temos mais como sustentar esta situação. Iremos manter os serviços de urgência e emergência, mas não realizaremos mais os procedimentos agendados”, explica o presidente da Coopanest-PB, Ronivaldo Barros. De acordo com o presidente, nos dois hospitais, são feitas a cada mês, em torno de 600 cirurgias oncológicas, vasculares e neurológicas.
O Paraíba1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado que afirmou já ter repassado à Secretaria de Saúde de João Pessoa a quantia que lhe cabe e que o pagamento seria efetuado nesta sexta-feira. Já a secretaria municipal afirmou que desde novembro o estado não realiza o repasse e disse que só irá pagar a categoria quando o repasse for efetuado.
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