VIDA URBANA
Animais usados em carroças recebem chips de identificação em CG
Procedimento é obrigatório para que os carroceiros continuem circulando pelas ruas.
Publicado em 05/11/2018 às 13:25 | Atualizado em 05/11/2018 às 15:24
Os animais utilizados em carroças estão recebendo chips de identificação, a partir desta segunda-feira (5), no Centro de Zoonoses, em Campina Grande. A ação acontece até o dia 30 de novembro. Os chips implantados nos animais contêm informações dos donos. O procedimento é obrigatório para que os carroceiros possam continuar circulando pelas ruas da cidade.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, responsável pela ação, os donos dos animais precisam levar documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência, para fazer o cadastro e a chipagem. Além dos chips, os burros, cavalos e jumentos serão medicados contra vermes e receberão vacinas para evitar raiva, influenza equina, tétano e encefalomielite.
Os carroceiros também serão cadastrados em programas sociais e encaminhados para bancos de dados de empregos, para que sejam inseridos no mercado de trabalho.
A colocação do chips nos animais é feita desde 2016 e já fez a identificação em mais de 600 animais. O projeto pioneiro tem como objetivo principal, o fim do trabalho feito com veículos de tração animal em Campina Grande até 2022. Para isso, busca-se inserir as pessoas que vivem desse tipo de atividade no mercado de trabalho tradicional.
Além de todo trabalho de identificação dos animais e cadastro dos donos em programas sociais, a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos – STTP, estará no centro de Zoonoses fazendo o emplacamento das carroças que chegarem por lá sem placas. A STTP também fará o trabalho de adesivagem das carroças com placas refletivas e vai orientar os carroceiros sobre a circulação nas ruas centrais e outras informações importantes para evitar acidentes.
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