VIDA URBANA
ANS quer reduzir número de cesáreas
Podem participar do projeto hospitais que prestem serviços de atenção ao parto e nascimento na saúde suplementar e operadoras de planos de saúde.
Publicado em 17/03/2015 às 9:07 | Atualizado em 19/02/2024 às 11:10
Hospitais e operadoras de planos de saúde terão até a quarta-feira (18) para aderir ao projeto que busca reduzir o número de cesarianas no país. O programa Parto Adequado foi desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e quer reduzir a realização desse tipo de cirurgia quando realizada de forma desnecessária. O órgão não soube informar o quantitativo de adesões até o momento na Paraíba.
O principal fim deste projeto é contribuir para uma mudança no modelo de atenção ao parto e nascimento no Brasil. No projeto-piloto, previsto pela ANS, serão trabalhados três modelos distintos de atendimento à parturiente: o parto realizado por uma equipe de plantonistas, por enfermeiras obstetras e por uma equipe de médicos que se reveza no atendimento à grávida durante o pré-natal.
Podem participar do projeto hospitais que prestem serviços de atenção ao parto e nascimento na saúde suplementar e operadoras de planos de saúde com hospitais da rede própria ou por meio de apoio à rede credenciada. O hospital que participar poderá escolher, entre esses modelos, aquele que melhor se adapta à sua realidade e também propor outras estratégias a serem testadas. No escopo do projeto, também devem ser discutidas questões como o treinamento dos profissionais e formas de financiamento do procedimento.
Para se inscrever, os interessados deverão encaminhar à ANS, até amanhã, a proposta de adesão ao projeto piloto, que pode ser encontrada no endereço: http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/termo_parto-adequado.doc. Após o envio, a ANS analisará as informações sobre os hospitais e proponentes e fará a seleção em conjunto com o Hospital Israelita Albert Einstein e o IHI.
O resultado será comunicado por e-mail e ofício até o próximo dia 24. A reportagem tentou contato com a Secretaria de Saúde do Estado e com a Associação Paraibana de Hospitais, para falar a respeito da adesão por parte dos hospitais particulares e planos de saúde. Mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
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