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VIDA URBANA

Apesar de decisão judicial, ministro recomenda respeito aos direitos humanos na redação do Enem

Candidato que cometer desrepeito não pode tirar zero, mas também não pode tirar nota máxima na redação.

Publicado em 03/11/2017 às 10:07

Mesmo com uma decisão da Justiça Federal que impede nota zero para o estudante que desrespeitar os direitos humanos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nesta sexta-feira (3) que o ideal é que os candidatos respeitem as regras que estão estabelecidas no edital. Em entrevista exlusiva à rádio CBN João Pessoa, Mendonça afirmou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, vai recorrer da decisão ainda hoje.

O ministro da Educação destacou que a questão do desrespeito aos direitos humanos atinge um número muito pequeno de candidatos. Fazendo um paralelo com o ano de 2016, foram menos de 5 mil provas com zero por conta disso, um número que representa 0,08% do total. “É melhor cumprir a recomendação do edital, tendo como parâmetro o respeitos aos direitos humanos. É uma recomendação sensata”, disse Mendonça Filho, alertando para o fato que a situação pode ser revertida na Justiça.

O Ministério da Educação foi notificado na quinta-feira (2). A decisão atende um pedido da Associação Escola Sem Partido, que alegou que a regra é uma “punição no expressar de opinião”.

Apesar de ter o garantido o direito de não ganhar um zero automaticamente, o candidato que desrespeitar os direitos humanos também, não pode tirar a nota máxima. Um trecho do edital que não foi questionado pela decisão mantém como regra que a “proposta de intervenção” respeite os direitos humanos. A proposta é uma das cinco competências exigidas dos alunos, cada uma delas vale 200 pontos. Quem desrespeitar ao escrever sobre o problema proposto, o candidato vai tirar zero apenas neste item e poderá chegar no máximo a nota 800 na redação. “O candidato [ que cometer desrespeito] vai ter um zeramento total ou zeramento parcial. Quem quer ter um bom desempenho não precisa passar por uma situação como essa ”, pontuou Mendonça Filho.

As provas do Enem começam a ser aplicadas no próximo domingo (5). Este ano a principal novidade é que elas vão acontecer em dois finais de semana diferentes. “Isso vai garantir mais tranquilidade para os estudantes. Provas no sábado e domingo eram uma maratona bastante expressiva”, afirmou o ministro

Provas na Paraíba

Quase 190 mil pessoas vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 na Paraíba. Elas vão ser aplicadas em 413 locais em todo o Estado.

Neste ano, a Polícia Militar da Paraíba vai utilizar 1.500 policiais e 320 viaturas no esquema montado para o exame. O efetivo da PM teve um acréscimo de 100 policiais em relação ao ano anterior uma vez que as provas passaram a ser realizadas em dois domingos — nos anos anteriores, elas aconteciam em dois dias seguidos.

Os portões abrem exatamente às 11h na Paraíba, equivalente às 12h no horário de Brasília no horário de verão. Os locais de prova terão mais detectores de metal disponíveis e candidato poderá passar por revista eletrônica a qualquer momento.

Uma novidade é a coleta de dados biométricos. Durante a realização das provas, o candidato deve conferir se seu nome e número de inscrição estão corretos e aguardar que o aplicador da prova faça a coleta.

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Jornal da Paraíba

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