icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Aplicativos de 'pegação' podem aumentar novos casos de Aids

Somente este ano, 363 pessoas foram diagnosticas com o vírus HIV na Paraíba. Maioria é homens.   

Publicado em 11/12/2016 às 15:25

Marcar um encontro e se relacionar com uma pessoa desconhecida é muito mais fácil nos dias atuais. Isso porque, os chamados aplicativos de mensagens ou de “pegação” encurtam o tempo da paquera e os encontros são facilitados com apenas algumas conversas. No entanto, especialistas alertam que esses aplicativos podem facilitar o aumento de novos casos de Aids (quando o paciente já desenvolve os sintomas da doença) e a transmissão do vírus HIV.

Diante das novas dinâmicas de se relacionar facilitando a sexualidade, Ivoneide Pereira, gerente operacional das DSTs/Aids/Hepatites Virais do Estado, acredita que esses aplicativos aceleram os encontros, pois “esses jovens visualizam a foto de quem está do outro lado, e como geralmente são fotos de pessoas saradas e saudáveis, o desejo é aguçado e eles não têm o cuidado de usar camisinha. Cultura que está presente nos jovens”. Com isso, segundo Ivoneide, os aplicativos potencializam os encontros e podem se tornar perigosos se relacionar à transmissão do vírus HIV por parte dos jovens sem o uso de preservativos.
Pelos números registrados na Paraíba nos últimos anos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, já é perceptível um aumento de casos HIV/Aids diagnosticados. Nos últimos sete anos, por exemplo, ocorreu um aumento de 66,8%. Em 2010 eram 389 casos diagnosticados, já esse ano somam 649. A maioria sendo homens.
Nesses sete anos, a Paraíba contabilizou 3.675 casos de HIV/Aids, sendo 2.565 homens e 1.110 mulheres. Boa parte desses registros têm atingido pessoas de 20 a 39 anos. Para Ivoneide Pereira, são pessoas que não viram a cara da Aids devido o avanço nas formas de medicação. “Na década de 1990, por exemplo, os medicamentos antirretrovirais eram compostos de 20 cápsulas, hoje são apenas três. Com isso, esses jovens fazem uma interpretação errada achando que a Aids não mata e optam em não usar camisinha. Mas é muito preocupante esse pensamento”, ressaltou.
Saiba mais
O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS é celebrado no dia 1º de dezembro por uma decisão da Assembléia da Organização Mundial de Saúde, realizada em outubro de 1987, com apoio da ONU. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988.
O que é HIV
É o causador da Aids. O HIV (vírus da imunodeficiência humana) recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há portadores do vírus (soropositivos) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas.
O que é AIDS
Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana e se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças.
Números de Casos de HIV/Aids por ano de diagnóstico na Paraíba
2010 - 389 (Masculino - 248 e Feminino - 141)
2011 -401 (Masculino - 270 e Feminino - 131)
2012 -460 (Masculino - 318 e Feminino - 142)
2013 -462 (Masculino - 310 e Feminino - 152)
2014 -572 (Masculino - 391 e Feminino - 181)
2015 -742 (Masculino - 546 e Feminino - 196)
2016 -649 (Masculino - 482 e Feminino - 167)
Fonte: Sinan NET, 25/11/2016
Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp